Menu fechado

Volkswagen Gol chega aos 40 defasado, mas já foi pioneiro e líder de vendas – 14/05/2020

Clube do Gol Fóruns Notícias Automotivas Volkswagen Gol chega aos 40 defasado, mas já foi pioneiro e líder de vendas – 14/05/2020

Visualizando 1 post (de 1 do total)
  • Autor
    Posts
  • #1010598808
    ClubedoGolClubedoGol
    Mestre

      (SÃO PAULO) – Apresentado oficialmente à imprensa em 15 de maio de 1980 (ele é exatamente cinco meses mais velho do que eu), o Gol é o carro nacional de vida mais longeva ainda em produção. E, ao que tudo indica, deve ter mais um longo caminho à frente.

      E que trajetória! É verdade que nos últimos anos o Gol tem sido um mero coadjuvante e está antiquado diante dos rivais. Porém, na maior parte de seus 40 anos, o hatch da Volkswagen foi protagonista, líder de vendas e referência para os concorrentes.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1980 – Lançado em 15 de maio nas versões básica e L, ambas com motor 1.3 de 42 cv refrigerado a ar derivado do Fusca, se posicionava entre a Brasília e o Passat; no final do ano, estreava a versão a álcool.

      1981 – As versões S e LS embalam um novo motor 1.6, também a ar, mas com dupla carburação e 51 cv.

      1982 – Motor 1.3 se despede do Gol. Versão Copa, baseada na LS, pega carona no campeonato mundial de futebol, sediado na Espanha.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1983 – Novo acabamento interno e logotipos externos redesenhados.

      1984 – A opção espartana BX e discretíssimas alterações estéticas e na lista de equipamentos são ofuscadas pelo lançamento da versão GT, que apresenta à linha motores de refrigeração líquida – um 1.8 de 99 cv, que mais tarde equiparia o Santana. É o começo de uma dinastia de esportivos nacionais.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1985 – A Volkswagen leva a frente do sedã Voyage e da perua Parati (no mercado desde 1981 e 1982, respectivamente) ao hatch: faróis maiores e agora acompanhados da luz de pisca (antes embutida no para-choque) e nova grade. No final do ano, a série limitada Plus abre as portas para o famoso motor AP 600.

      1986 – O Gol “batedeira”, como ficou apelidado o modelo com motor a ar, sai de linha.

      1987 – A segunda e mais profunda reestilização dá ao modelo novos faróis, grade e lanternas, estas mais compridas agora. Para-choques ficam mais envolventes e as rodas são redesenhadas. Um novo esquema de nomenclatura – C, CL e GL – define os níveis de acabamento e equipamentos. O GT, desde o fim de 1985 equipado com o novo motor AP 800S, abre espaço para o GTS. Com sete anos de vida, o Gol assume a liderança no ranking de vendas.

      1988 – Se no ano anterior o visual externo havia mudado, neste é a vez do interior ser repaginado. Destaque para o painel do esportivo GTS, com teclas “satélite” nas laterais e porta-fitas embutido no console central.

      1989 – Revelado no Salão do Automóvel do ano anterior, o Gol GTi é oficialmente lançado em 19 de janeiro. Com motor 2.0 de 120 cv, se torna o primeiro automóvel nacional com injeção eletrônica. Baseada na versão intermediária GL, a edição limitada Star traz o motor do GTS, mas amansado para 96 cv, ante 99 cv do esportivo.

      Gol GTi teve apenas 2.000 unidades produzidas em 1989 - Divulgação

      Gol GTi teve apenas 2.000 unidades produzidas em 1989

      Imagem: Divulgação

      1990 – Um dos primeiros efeitos da Autolatina (a união entre Volkswagen e Ford que durou entre julho de 1987 e setembro de 1994) foi um Gol esquipado com motor de Escort. Tratava-se do AE 1600, de 73 cv, destinado à versão CL. O GL, para alívio dos fãs do carro, mantinha o AP 1800 de 96 cv.

      1991 – Começa a fase “chinesinha”: redesenhados, faróis e grades ficam mais afilados. Na cabine, há novos revestimentos e um painel mais encorpado para o GL.

      1992 – Outro fruto da Autolatina, o Gol 1000 chega com motor de 997 cm3, 50 cv e 7,3 kfm de torque. Embora de concepção antiga – remontava aos Renault Cléon-Fonte, do início dos anos 1960, posteriormente usados nos Ford Corcel e Escort -, era competente no uso urbano, equilibrando agilidade e economia.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1993 – Se aproximando do fim da linha, a primeira geração chega a 1.000.000 de unidades vendidas.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1994 – Para marcar a despedida e pegar carona na popularidade de um evento mundial, o Gol Copa reaparece com um tom de azul similar ao do primeiro e emprestando elementos do GTi, como as lanternas fumê, os faróis de longo alcance e o volante “quatro bolas”. O visual era um acerto, mas o desempenho do motor 1.6 e a falta de equipamentos, decepções. Em setembro, estreia a segunda geração do então automóvel mais vendido do país, instantaneamente apelidado de Gol “bolinha”.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1995 – Com o GTS aposentado, o GTI (agora com “i” maiúsculo) reina como único esportivo da linha. No final do ano, ganha motor (importado da Alemanha) 2.0 16V de 145 cv e o famoso “galo” no capô, consequência do bloco mais alto. Lançamento da versão comemorativa Rolling Stone, em homenagem à passagem da banda inglesa pelo Brasil.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      1996 – Apresentado em 1992, o Gol 1000 se despede da carroceria “quadrada”.

      1999 – Renovação estética marca a chegada do Gol “G3”. Mas não se tratava exatamente de uma nova geração.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2000 – O Gol reafirma seu pioneirismo com uma versão 1.0 turbo, de 112 cv e 15,8 kgfm. Contudo, a falta de confiança no conjunto interrompeu sua ascensão.

      2001 – Com 3,2 milhões de unidades comercializadas desde 1980, Gol ultrapassa vendas do Fusca. Fim do Gol GTI.

      2003 – Com um motor 1.6 que admitia gasolina, etanol ou qualquer combinação entre os dois combustíveis dá ao Gol o título de primeiro carro flex da indústria brasileira.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2005 – Nova renovação estética marca a chegada do G4, possivelmente o Gol de menor carisma em 40 anos. Mas havia uma razão para tanto empobrecimento: era preciso rebaixar o modelo a carro de entrada e abrir mais espaço para Fox e Polo no nível intermediário da gama Volkswagen.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2008 – Terceira geração, denominada G5, devolve protagonismo ao Gol com plataforma moderna (que enfim levam ao modelo motores dispostos transversalmente, e não mais longitudinalmente), câmbio automatizado (o desagradável i-Motion) e interior mais confortável.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2010 – Para comemorar os 30 anos do modelo, a Volkswagen realiza, no dia 10 de abril, no Sambódromo do Anhembi, o Gol Fest. Além de reunir cerca de 500 Gols, o evento marcou uma das primeiras aparições do primeiro Gol com placa preta e o lançamento da edição limitada Vintage.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2012 – Nova reestilização.

      Divulgação
      Imagem: Divulgação

      2013 – Gol fecha o ano como carro mais vendido do país pela última vez.

      2014 – Após 27 anos seguidos no topo do ranking de emplacamentos, o Gol entrega o trono ao Fiat Palio por uma diferença de 381 unidades.

      2016 – Gol passa pela última cirurgia estética e recebe um moderno e econômico motor 1.0 três-cilindros de 12V (82 cv), o mesmo de Up e Fox Bluemotion.

      Produção do Gol atualmente, ainda em Taubaté  - Divulgação

      Produção do Gol atualmente, ainda em Taubaté

      Imagem: Divulgação

      2018 – Versões mais caras passam a ser equipadas com câmbio automático de seis marchas, combinado ao motor 1.6 MSI.

      2020 – Gol vira quarentão.

      Reportagem no site

    Visualizando 1 post (de 1 do total)
    • Você deve fazer login para responder a este tópico.