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Ford nega estar atrás da competição em veículos autônomos – Correio do Brasil

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      Em Israel, pela primeira vez para lançar um centro de inovação, a Ford informou que o momento para a comercialização de carros autônomos não era claro, uma vez que as questões de segurança precisam ser resolvidas.

      Por Redação, com Reuters – de Tel Aviv/São Francisco

      A Ford pode estar adotando uma abordagem cautelosa em seu programa de direção autônoma, mas o presidente da empresa negou as alegações de que a montadora dos Estados Unidos está ficando para trás de suas rivais.

      A Ford pode estar adotando uma abordagem cautelosa em seu programa de direção autônoma

      – Não concordo – disse Bill Ford em uma conferência de tecnologia em Tel Aviv, nesta terça-feira, quando questionado sobre a perda de participação de mercado.

      – Nosso sistema autônomo, o Argo, é incrivelmente competitivo. No quesito tecnologia, estamos lá em cima com o melhor em termos de tempo de desenvolvimento, mas queremos ter muito cuidado antes de deixar as pessoas usarem esses veículos.

      Em Israel, pela primeira vez para lançar um centro de inovação, a Ford informou que o momento para a comercialização de carros autônomos não era claro, uma vez que as questões de segurança precisam ser resolvidas.

      – Estamos lidando com a vida das pessoas. Temos que ter absoluta certeza de que estão prontas em todas as condições – disse ele durante conferência EcoMotion.

      Depois que a Ford comprou a Argo AI, uma startup de autônomos de Pittsburgh, em 2017, a empresa buscou oferecer serviços de veículos autônomos para vários parceiros, que por sua vez os ofereceriam aos clientes com suas próprias marcas.

      Mas, com os crescentes custos de desenvolvimento de carros autônomos nos últimos anos, a empresa e outras montadoras buscaram alianças e investidores externos.

      Reputação da Tesla

      As classificações da Tesla em dois sites importantes de avaliações caíram, sugerindo que a insatisfação com o trabalho na empresa de carros elétricos está se intensificando em meio a demissões, mudanças de estratégia e rotatividade de executivos.

      A Tesla ficou em 16º lugar na lista anual “Melhores empresas de 2019” do LinkedIn, publicada em abril, compilada a partir de bilhões de ações tomadas por seus mais de 600 milhões de usuários que indicam interesse e demanda de trabalho. Ela ocupou o quinto e sexto lugares em 2018 e 2017, respectivamente.

      No site de empregos Glassdoor, a classificação geral da Tesla caiu de 3,6 estrelas em 2017 para 3,2, com base em avaliações escritas no primeiro trimestre, de acordo com dados históricos compilados pela Glassdoor a pedido da Reuters. A classificação média dos quase 1 milhão de empregadores revisados no site é 3,4.

      Aprovação

      No primeiro trimestre, o índice de aprovação do presidente executivo, Elon Musk caiu de 90% em 2017 para 52%.

      A classificação de “recomendar a um amigo” da Tesla caiu para 49% no primeiro trimestre, de 71% dois anos antes, mostraram os dados da Glassdoor.

      As análises são anônimas e a Glassdoor diz que não verifica identidades ou status de emprego.

      Enquanto Musk se prepara para falar sobre crescimento na reunião anual de acionistas da Tesla na terça-feira, a montadora está passando por um período difícil. Dois anos após o lançamento oficial de seu sedã Model 3, destinado a catapultar a empresa de Musk para o status de produtor de carros de alto volume, a Tesla ainda está lutando para alcançar seus objetivos.

      A Tesla teve prejuízo de US$ 700 milhões no primeiro trimestre e viu uma queda nas vendas de veículos, levantando receios sobre a demanda do consumidor e logística de transporte.

      Renault e Nissan

      Renault e Nissan inauguraram na segunda-feira um laboratório conjunto de inovação na cidade israelense de Tel Aviv. A nova operação, que tem parceria com a autoridade de inovação do governo israelense, está focada em sensores para direção autônoma, segurança cibernética e big data.

      A aliança das montadoras está trabalhando em mais de 10 projetos com startups israelenses, incluindo a fornecedora de segurança cibernética Argus, a empresa de energia solar Apollo Power e a fabricante de sistemas de propulsão elétrica IRP Systems.

      – Hoje é um bom exemplo do que estamos fazendo juntos – disse Gaspar Gascon Abellan, vice-presidente executivo de engenharia da aliança, a jornalistas.

      O laboratório permitirá que as startups testem suas tecnologias em veículos. Detalhes financeiros não foram divulgados.

      – Através de colaborações com promissoras startups locais com tecnologia de ponta, pretendemos desenvolver uma variedade de tecnologias-chave que serão essenciais para o futuro da mobilidade – disse Tsuyoshi Yamaguchi, vice-presidente executivo de engenharia da aliança.

      As novas instalações também cooperarão com o fundo de capital de risco da aliança, que planeja investimentos globais de até US$ 1 bilhão em cinco anos. A aliança investiu no fundo Maniv Mobility em Israel, embora não em tenha investido em alguma empresa local ainda.

      Christian Noske, diretor de investimentos diretos da Alliance Ventures, disse que o fundo normalmente investe US$ 10 milhões por startup e planeja investir em pelo menos uma empresa israelense neste ano.

      Reportagem no site

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