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Golf GTE inicia eletrificação da Volkswagen no Brasil

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      Golf GTE inicia eletrificação da Volkswagen na América do Sul. A empresa pretende lançar seis veículos híbridos e elétricos na região nos próximos cinco anos (2019-2023). E o primeiro veículo dessa ofensiva eletrizante é o Golf GTE, que será lançado no Brasil ainda este ano.

      O modelo híbrido plug-in será o 14º lançamento dos 20 previstos até 2020 dentro da estratégia da Nova Volkswagen. Trata-se do primeiro modelo híbrido da história da marca no Brasil.

      Autonomia e recarga

      O Golf GTE pode ser conduzido no modo totalmente elétrico por cerca de 50 km. Sua autonomia total, incluindo o motor elétrico e o motor a gasolina, ultrapassa 900 km. Resumindo: é ideal para a cidade ou para a estrada. A bateria precisa de 2h45 para carregar completamente, seja em uma tomada convencional de 220V ou em uma estação de recarga. A bateria pesa 120 kg, aproximadamente 8% dos 1.524 kg referentes ao peso total do carro.

      Motorização e desempenho

      O Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h. Detalhe: nessa condição a poluição é zero!

      Quando toda a potência combinada do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à combinação dos dois motores, que produz torque máximo de 350 Nm (35,7 kgfm).

      O GTE tem transmissão automática DSG de 6 marchas com função Tiptronic, desenvolvida especificamente para veículos híbridos. Essa transmissão – denominada DQ400E – possui três embreagens: duas atreladas ao motor a combustão interna e outra, específica para o motor elétrico.

      Modos de condução

      Modo elétrico: basta acionar um botão ao lado do câmbio para entrar no “e-mode”. Nessa condição, apenas o motor elétrico de 75 kW (102 cv) e 330 Nm (33,6 kgfm) é utilizado, o que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. Importante: sempre que o Golf GTE é ligado, o modo “e-mode” é acionado automaticamente. Em outras palavras: não há som de ignição. No “e-mode” a velocidade máxima do GTE é de 130 km/h.

      Modo híbrido: ao selecionar esse modo, a tecnologia do GTE escolhe qual é o sistema mais eficiente para cada situação de uso do veículo. O motorista não precisa fazer nada. Se o carro estiver em uma condição em que o motor elétrico for mais eficiente, apenas esse sistema será utilizado. Se há uma situação em que é necessário potência adicional, o motor 1.4 TSI será acionado automaticamente. O modo híbrido possui a função de utilizar a carga da bateria ou mantê-la – neste caso, o motor a combustão será mais exigido.

      Modo recarga: nessa situação, apenas o motor 1.4 TSI de 110 kW (150 cv) e 250 Nm (25,5 kgfm) movimentará o veículo. E mais: além de mandar energia para as rodas, o propulsor fornecerá carga para a bateria.

      GTE: Esportividade é palavra de ordem nessa sigla. Nesse modo, o motor 1.4 TSI e o motor elétrico trabalham juntos para transformar o veículo em um esportivo nato. Suas potências são combinadas e o motorista tem 204 cv e 35,7 kgfm à disposição. 

      Quanto custará?

      A Volkswagen não fala em valores, mas podemos esperar algo entre R$ 150 e R$ 180 mil.

      Reportagem no site

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