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Longa Duração: Volkswagen Virtus passa (seco) por teste de estanqueidade

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    Mestre

      Após três casos de infiltração, fizemos chover para achar o ponto de invasão da água. Ela se negou a entrar, mas mesmo assim a gente desvendou o mistério

      A água da chuva já invadiu o porta-malas do Virtus por três vezes. Mas, em nosso teste, nenhuma gota conseguiu entrar

      A água da chuva já invadiu o porta-malas do Virtus por três vezes. Mas, em nosso teste, nenhuma gota conseguiu entrar (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

      Na edição passada, falamos aqui sobre os resultados da última avaliação do Virtus em nosso campo de provas e também nos comprometemos a fazer um teste molhado para mostrar exatamente o ponto de entrada de água no porta-malas – um mal que acometeu o sedã em três ocasiões.

      Conforme prometido, descobrimos por onde a água ganhou o porta-malas. Mas, durante o teste, é preciso dizer: não entrou nem uma gota sequer.

      Antes de iniciar o processo de desmontagem para análise das peças na oficina Fukuda Motorcenter, retiramos os acabamentos do porta-malas, deixamos o fotógrafo Alexandre Battibugli dentro, fechamos a tampa e começamos a jogar água com baixa pressão, simulando uma chuva – situação real que levou às três infiltrações.

      Antes do desmonte, teste molhado para achar o ponto de infiltração

      Antes do desmonte, teste molhado para achar o ponto de infiltração (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

      De lá de dentro, o fotógrafo dizia: “Nada. Não entrou nenhuma gota”. Aumentamos o fluxo e a pressão e, mesmo assim, continuou tudo seco.

      Nem com força máxima e com o jato apontado para as frestas da carroceria a água entrou. “Variáveis como temperatura e posição são a única explicação plausível”, disse Yutaka Fukuda.

      Experiente, foi ele que fez a descoberta mais importante daquele dia, na face interna da carroceria, na lateral traseira esquerda.

      “Há manchas de escorrimento abaixo de um dos furos que fazem o travamento da lanterna na posição correta”, disse.

      Retiramos a forração do porta-mala e encontramos as marcas de escorrimento na face interna da lateral traseira esquerda

      Retiramos a forração do porta-mala e encontramos as marcas de escorrimento na face interna da lateral traseira esquerda (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

      “Por algum motivo, a arruela de calafetagem deixou de cumprir sua função, causando a primeira entrada de água. Depois disso, é provável que o tira e põe da lanterna nas duas tentativas que a rede fez de sanar a infiltração tenha agravado o problema.

      Apesar de não flagrar a invasão da água, conseguimos elucidar por onde isso aconteceu”, disse o editor de Longa Duração, Péricles Malheiros, que idealizou e conduziu o último teste antes do desmonte.

      Ficha técnica
      Versão Highline 200 TSI
      Motor 3 cilindros, dianteiro, turbo,
      injeção direta, transversal, 999 cm3,
      12V, 128/116 cv a 5.500 rpm,
      20,4 mkgf a 2.000 rpm
      Câmbio automático, 6 marchas,
      tração dianteira
      Consumo
      No mês 11,2 km/l com 26,3%
      de rodagem na cidade
      Desde
      JUN/19
      11,5 km/l com 29,3%
      de rodagem na cidade
      Combustível flex (gasolina)
      Gastos no mês
      Combustível R$ 405
      Revisões
      Até 60.000 km R$ 2.321
      Seguro
      Perfil QUATRO RODAS R$ 1.436

       

      Reportagem no site

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