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A Volkswagen entregou o e-Golf número 100.000 e fecha o programa de eletrificação total da geração anterior do hatch médio alemão, que agora abre caminho para o domínio do ID.3 nos emplacamentos de carros elétricos da marca daqui em diante.
Eliminado na oitava geração, o e-Golf completou o ciclo de cinco anos com um volume cuja média anual foi de 20.000 exemplares vendidos. O modelo elétrico foi inicialmente feito em Wolfsburg, mas com aumento da demanda, a VW decidiu mudar para Dresden, onde ele vinha sendo construído na fábrica “transparente”.
Holger B. Santel, chefe de vendas e marketing da VW na Alemanha, diz: “O marco de entrega atual de 100.000 veículos é a confirmação do sucesso do e-Golf no cumprimento de sua missão. Portanto, desempenha um papel importante na recuperação da mobilidade de muitos clientes e abre o caminho para o novo ID.3”.
Somente em 2019, a VW produziu 16.000 carros em Dresden, onde a entrega da unidade 100.000 foi realizada. Com 136 cavalos e baterias de lítio que garantem 230 km de autonomia no ciclo WLTP, o e-Golf deixou a evolução em termos de eficiência energética para o compacto ID.3, que assume a posição de destaque nesse segmento em Zwickau.
Lá, a Volkswagen prevê que o custo de produção do ID.3 será até 40% menor que a do e-Golf em Dresden, onde é feito desde 2017. Com autonomia maior, o novo carro da Volkswagen tem alcance entre 330 km e 550 km, disponíveis em três configurações.
A empresa tem 30.000 pedidos para a versão de lançamento do ID.3, que deve ser toda entregue em 2020. Se depender dos resultados do e-Golf em 2018 e até outubro de 2019, o novo elétrico alemão deverá ter bons números mais a frente.
O hatch médio elétrico vendeu 24.800 unidades no ano passado e 27.900 esse ano. Por aqui, o e-Golf nunca foi vendido devido à falta de infraestrutura. Como compensação, a VW lançou um lote pequeno do Golf GTE, híbrido plug-in.
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