O mercado de automóveis bombava no Brasil em 2012. No Salão do Automóvel de mesmo ano, a Volkswagen faz a estreia mundial de um conceito no Brasil, o Taigun. Um SUV que seria derivado do Up! e que chegaria para botar banca frente aos modelos aventureiros que já eram vendidos no País.
A Volkswagen surgia como visionária na época e o lançamento do carro, à frente do reinado dos SUVs que estaria por vir, era tido como sucesso instantâneo. O Up! não emplacou como a marca queria e o Taigun nunca saiu do papel.
Isso pelo menos até ontem, quando a Volkswagen confirmou o acordo de produção de um novo produto na fábrica de São Bernardo do Campo, São Paulo. O modelo será um CUV, com “C” de compact e não “S” de Sport, e ficará abaixo do T-Cross, lançado esta semana para brigar com Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta, Nissan Kicks, CAOA Chery Tiggo 2 e Ford EcoSport, entre outros.
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Só que seu nome não será mais Taigun. Ele responderá pela nomenclatura de T-Track e faz parte do plano da Volkswagen de lançar 20 veículos até 2020, resultado de investimentos de R$ 7 bilhões. Desse total, 13 serão feitos no País, dois na Argentina e os demais em outros países.
Alguns deste modelos já antecipamos aqui no Jornal do Carro. Os SUVs Tarek (médio) e Atlas (grande) e a picape Tarok, que foi a estrela do último Salão do Automóvel de São Paulo. Após um período de turbulência por conta do Dieselgate, parece que a Volkswagen vai finalmente encontrar seu céu de brigadeiro a partir do ano que vem.
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