A sigla GTI (abreviação de Grand Touring Injection), adotada pela Volkswagen no Brasil com o lançamento da versão esportiva do Gol no Salão do Automóvel de 1988, logo se tornou sinônimo de velocidade e desempenho e passou a acompanhar alguns dos modelos mais icônicos da montadora alemã.
A chegada dos carros elétricos, porém, acabou tornando as três letrinhas que faziam referência à injeção eletrônica de combustível algo ultrapassado. No entanto, a marca sabe da importância do “sobrenome” e, por isso, deu um jeito de fazer com que ele sobreviva à nova era.
A Volkswagen registrou nos órgãos de patentes da Europa uma nova logotipagem para o termo GTI, trocando a letra “I”, de injection, por um relâmpago. Apesar de não haver qualquer comunicado oficial, fica clara a intenção da marca de sinalizar que a linha permanecerá viva entre os carros elétricos.
Atualmente, a divisão esportiva dos carros eletrificados da Volkswagen é acompanhada das letras GTX ou GTE, no caso dos híbridos, como o Golf. A indicação de que o logotipo GTI permanecerá vivo na nova era pode também significar que uma das terminologias (ou ambas) deixará de ser usada.
Qual será o 1º GTI elétrico da Volkswagen?
O puro e simples ato de registrar um novo logotipo para simbolizar a linha GTI, agora em carros elétricos, já aguçou a curiosidade e levantou uma pergunta: qual será o modelo escolhido pela Volkswagen para iniciar a nova era de esportivos da marca?
As principais apostas estão em cima do futuro Golf elétrico, que deve ser confirmado em breve pela montadora alemã e, assim, causar um impacto duplo ao chegar ao mercado, já que o hatch foi um dos responsáveis por imortalizar a nomenclatura GTI na linha a combustão.
Uma outra opção ventilada é o ID.2 all, conceito de carro elétrico criado para ser mais barato, mas que também pode chegar com uma opção esportiva para satisfazer a um nicho fiel de clientes da marca.
Vale lembrar que Thomas Schaefer, CEO da montadora, quer manter a 8ª geração do Golf GTI (a combustão) em linha até o fim da década, então, seja qual for o modelo escolhido, a tendência é que a linha GTI realmente permaneça viva. Mesmo que isso ocorra apenas com a migração completa da Volkswagen para um portfólio elétrico, depois de 2030.
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