Clube do Gol › Fóruns › Notícias Automotivas › 7 esportivos que custam menos e andam mais ou junto do Volkswagen Polo GTS – AUTO ESPORTE
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23/01/2020 às 23:29 #1010562920
O Volkswagen Polo GTS é o mais novo esportivo do mercado nacional. Mas o preço de R$ 99.490 deixou muitos internautas de boca aberta. Além disso, há uma série de carros devotados ao desempenho que saem por menos e correm tanto ou mais que o GTS. Até mesmo um zero quilômetro.
Privilegiamos os carros que têm o mesmo formato de carroceria do GTS, todos hatchbacks. Porém, aqueles que desejam um carro do tipo ainda contam com opções como o Honda Civic Si 2.4 ou o Subaru WRX. E outros que não andam tanto, entretanto, trazem emoções fortes — alguém falou em Suzuki Swift Sport? Ou até mesmo dar uns R$ 10 mil a mais que o limite e comprar um Chevrolet Camaro SS de geração passada.
Confira a lista de modelos que chegam perto do GTS em preço e desempenho. A maioria não vai lhe deixar pobre na hora da manutenção.
Vendido por R$ 69.690, o Sandero mais desejado da gama tem o conhecido motor 2.0 16V F4R. Uma das suas vantagens é o fato de ter unidades mais antigas. Os carros 2014 pesquisados chegam a custar menos de R$ 36 mil. Nada mal!
O quatro cilindros aspirado tem a mesma potência do 1.4 TSI do Polo: são 150 cv (com etanol) e 145 cv com gasolina. O torque máximo não chega super cedo como no VW. Os 20,9/20,2 kgfm do Renault são entregues a 4.000 giros.
Mas o Sandero R.S. tem uma boa diferença: ele vem sempre com câmbio manual de seis marchas. De relações muito curtas, a caixa deixa sempre o 2.0 em uma faixa em que as respostas são muito rápidas. A arrancada de zero a 100 km/h se dá em 8,7 s. E até as retomadas se destacam pela ligeireza: são 5,5 s de 60 a 100 km/h — tempo de motor 1.0 turbo automático.
A grande diferença entre eles é o ajuste dinâmico. O Sandero acendeu uma vela no altar da esportividade. O ajuste feito pela equipe da Renault Sport não deve nada aos modelos europeus da casa, por mais que o motor do carro brasileiro seja mais antigo e o nível de refinamento, menor. O hatch paranaense emenda uma curva na outra, sempre com segurança na abordagem e saídas mais do que aceleradas.
Pode não ser tão confortável e prático quanto o Polo. Afinal, o VW é um GTS. Se fosse mais brutal, seria um GTI. Mas tem custos de manutenção baixos, bom espaço interno e vocação para ser usado em uma pista. Aliás, o público de track days vai respeitar você com um desses.
Recentemente descontinuado, o Golf GTI custava bem mais que o pedido pelo GTS quando era zero km. Porém, a situação do hatch médio no mercado de seminovos é bem diferente. O carro pode ser encontrado facilmente por valores abaixo de R$ 80 mil. A maioria dos modelos achados é de 2014.
O Golf pré-facelift não tem algumas bossas presentes no Polo GTS, a mais chamativa talvez seja a ausência de painel de instrumentos digital. Mas compensa largamente por ter seis airbags (o Polo só tem quatro) e outras tecnologias que o parente compacto sequer sonha, exemplos do controle de cruzeiro ativo — um opcional facilmente encontrado.
Se o irmão menor vai de zero a 100 km/h em 8,4 s (número anunciado pela marca), o GTI faz o mesmo em 6,2 s (medição Autoesporte). O câmbio DSG de seis marchas tem embreagens banhadas a óleo e não causa alguns incômodos da caixa seca de sete marchas usada em modelos mais antigos da VW.
Somado a isso, o GTI tem direção com cremalheira de duas fases (mais rápida próxima do centro) e as rodas e pneus são normalmente 225/45 R17. Alguns carros nacionais já vem com o conjunto 225/40 R18. E a suspensão multilink na traseira ajuda o eixo a acompanhar caninamente a dianteira.
Reconhecido como um dos carros de tração dianteira mais afiados do mercado, o Mini Cooper é outro que pode ser encontrado por valores entre R$ 75 mil e R$ 100 mil. São várias opções de carros com duas ou quatro portas, sempre na configuração S.
Com um 2.0 de 192 cv e 28,5 kgfm, o hatch anda mais forte que o GTS largamente. Quando equipado com caixa automática de seis marchas, o Mini leva 6,8 s na prova de zero a 100 km/h. A verdade é que mesmo o Mini Cooper 1.5 (136 cv) é capaz de superar o lançamento da VW. Na pista da Autoesporte, a configuração básica cumpriu a mesma prova em 7,8 s.
Por algo entre 10% e 15% a mais que o Polo já dá para levar a versão JCW, que traz o acerto mais brabo para justificar a sigla John Cooper Works e vai de zero a 100 km/h em 5,8 s.
O acerto é dos bons: o Mini aponta ferozmente e sai das curvas com o mesmo entusiasmo que entrou. E tem estilo para tirar onda entre os hipsters. Até mesmo a suspensão ficou mais confortável, mérito do sistema de gerenciamento eletrônico.
Raridade no nosso mercado, o Fiat 500 Abarth é a formiga atômica do segmento. Com forma de capacetinho e motor 1.4 turbo, o carrinho ganhou muito em desempenho, contudo, manteve o jeitinho de brinquedo para gente (não muito) grande.
Como se tratam de carros vendidos a partir de 2015, os preços ainda não baixaram tanto: estão entre R$ 65 mil e R$ 80 mil. A despeito de ser pequeno e ter espaço apenas para passageiros abaixo de 1,80 m na dianteira, o mini Fiat é um concorrente em desempenho.
A despeito dos 167 cv e 23 kgfm a 2.500 rpm, o motor 1.4 turbo não consegue deixar o Polo GTS para trás: foram necessários 8,6 s para chegar na marca dos 100 km/h. A coisa poderia ser diferente se o câmbio manual tivesse seis marchas. De qualquer forma, a emoção à italiana está garantida. E poucos carros dessa lista conseguem despertar mais simpatia.
Se você deseja uma opção com ar simpático, mas com desempenho bem nervoso, o VW Fusca talvez seja o seu tamanho. Ele tem apenas duas portas, mas o seu porte de médio ajuda a levar quatro passageiros com mais conforto do que em um 500 Abarth.
Mesmo que a plataforma PQ35 esteja uma geração atrás da MQB do Golf GTI, o Fusca é bom de ajuste dinâmico. A suspensão multilink traseira ajuda na hora das curvinhas. E os pneus 215/55 R17 mais do que bastam.
O motor 2.0 TSI de 200 cv e 28,5 kgfm conversa sempre animadamente com a transmissão DSG de dupla embreagem e seis marchas. O conjunto leva o hatch a arrancar de zero a 100 km/h em 7,1 s.
Boa parte dos carros pesquisados são de 2012 a 2014, com preços entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. Muitos têm pacote de equipamentos completo, um pacote que inclui teto solar panorâmico, bancos de couro e sistema de som premium.
Acabou que o francês virou um dos hatches esquentados mais baratos do mercado. Encontrado a partir de R$ 35 mil, o Citroën DS3 pode chegar aos R$ 65 mil nos modelos facelift mais novos (2016, contra 2012 dos primeiros).
O senão é a oferta de apenas duas portas, algo que desaponta aqueles que desejam um esportivo mais prático para o dia a dia, mas que deixa alguns entusiastas felizes.
O motor 1.6 THP é um velho conhecido do mercado e rende 165 cv e 24,5 kgfm de torque. A caixa manual de seis marchas pode não oferecer a comodidade do câmbio automático do Polo, porém, tem acionamento preciso e ajuda o DS3 a alcançar os 100 km/h em bons 7,7 s.
A base do C3 não atrapalha muito. A suspensão trabalha bem e o conjunto de pneus e rodas 205/45 R17 é suficiente. O conjunto geral enche de orgulho os fãs dos franceses e deixa os haters com uma pulga atrás da orelha.
Só vale um alerta: todo carro merece ter a mecânica bem revisada, seja para detectar preparações eletrônicas ou para ter a certeza que a turbina e outros elementos não estejam abrindo o bico.
Descontinuado recentemente, o esportivo da Peugeot se vale da mesma mecânica 1.6 turbo do DS3 e consegue ir aos 100 km/h em 7,9 s. Embora tenha saído de linha para dar lugar ao novo 208, o hatch ainda agrada pela atualidade. Ao contrário do primo de plataforma da Citroën, o esportivinho se destaca por tecnologias mais modernas. A principal delas é a central multimídia sensível ao toque.
Além disso, o 208 GT tem quatro portas e foi lançado a menos tempo. Você pode encontrar carros 2016 em diante por algo próximo de R$ 50 mil. Dá até para encontrar carros zero km por R$ 85 mil — vale ainda pedir um belo desconto.
Com o mesmo conjunto 205/45 R17, o 208 GT pode ter a suspensão durinha, mas agarra muito bem. A direção direta e o volante pequenino de carro de competição dá um prazer extra. E o câmbio manual é bem ajustado, por mais que devesse ter encaixes mais precisos. Como muitas coisas boas da vida, o Peugeot durou pouco.
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