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Qual anda mais: Volkswagen Jetta GLI ou o antigo Highline? – AUTO ESPORTE

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      Novo VW Jetta GLI ou o antigo Highline: quem leva a melhor na pista? (Foto: Autoesporte e Divulgação)

      O Volkswagen Jetta GLI introduziu uma sigla muito usada pela marca nos Estados Unidos. Mas, por aqui, o modelo é o substituto do Highline, nomenclatura antes reservada para os tops de linha da VW no Brasil — os mais velhos devem se lembrar que a sigla representava modelos mais simples da alemã no passado. O GLI tem novo motor 2.0 TSI mais forte, câmbio de dupla embreagem semelhante e plataforma de nova geração. Mas será que ele anda mais que o antecessor?

      É uma disputa interessante. O antigo Jetta manteve a aura de desempenho esportivo até o final da sua carreira. Ele surgiu no Brasil com motor 2.0 TSI de 200 cv, cavalaria que foi aumentada para 211 cv nos mais recentes. O propulsor EA211 tem 28,5 kgfm de torque entre 1.500 e 5 mil giros, um platô de força capaz de imprimir um desempenho e tanto.

      As trocas são aceleradas pelo ágil câmbio DSG de dupla embreagem. Mais rápida que as transmissões automáticas de então, a caixa permite trocas sem interromper a força. Dá para entender por que o Highline é adorado por fãs de desempenho esportivo.

      Jetta Highline 2011/2012 ainda é o pré-facelift, mas estilo é agradável (Foto: Divulgação)

      Mas, curiosamente, o sedã médio foi mais lento que a primeira versão testada por Autoesporte. O primeiro Highline cumpria o zero a 100 km/h em 7 segundos, bem melhor que os 7,5 s marcados pelo facelift na mesma prova.

      O Highline original seria um rival mais competente para o GLI, que conta com o novo EA888 de 230 cv e 35,7 kgfm entre 1.500 e 4.600 rpm. O amplo torque o ajuda a ir de zero a 100 km/h em 6,6 segundos, apenas dois décimos atrás do Golf GTI, com o qual divide o trem de força. Ele é quase um Golf GTI, mas com porta-malas grandão (510 litros) e espaço para a família.

      O Highline pós-facelift não foi tão bem quanto o anterior no teste de pista (Foto: Divulgação)

      Nas retomadas, o saudoso Highline cumpre o 60 a 100 km/h em 3,1 segundos. O novo Jetta GLI leva 3,1 s na mesma prova. Não tem jeito, o torque maciço do antecessor impera nesses momentos, a despeito do peso mais elevado do GLI (são 1.432 kg, face os 1.375 kg do antigo). Olha que a plataforma MQB é bem mais moderna do que a antiga PQ35.

      Volkswagen Jetta GLI (Foto: Marcos Camargo/Autoesporte)

      Até nas frenagens o GLI leva vantagem. O novo Jetta estanca vindo a 80 km/h em 24,7 metros, enquanto o antepassado cumpre a mesma meta em 26,8 m.

      Contudo, tem um ponto que o antigo Highline é imbatível: o preço. O modelo pode ser encontrado no mercado de seminovos por valores entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Caso você queira um carro pós-facelift, a brincadeira começa em R$ 70 mil.

      Ainda assim, um belo desconto face os R$ 144.950 pedidos pelo novo. Os R$ 145 mil (em bom português) garantem o cheirinho de carro novo e o desempenho extra. Mas você não fará feio com um Highline antigo, um sedã esportivo mais discreto, porém, com projetos de preparação fáceis de encontrar.



      Reportagem no site

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