Clube do Gol › Fóruns › Notícias Automotivas › Volkswagen Golf GTE chega ao Brasil por R$ 199.990 | Carros Elétricos e Híbridos
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04/11/2019 às 05:00 #1010550482
Por enquanto, apenas um lote de 100 unidades (todas na cor azul) foi importado da Alemanha — caso exista demanda, um lote adicional poderá ser trazido, segundo a fabricante. O modelo só será vendido pela internet e em 3 lojas do país, em São Paulo, Curitiba e Brasília.
O GTE traz dois motores, um 1.4 turbo de 150 cavalos e um elétrico de 102 cavalos. Somados, os motores entregam 204 cavalos de potência e torque de 35,7 kgfm. O câmbio é automático de 6 marchas. Para ir de 0 a 100 km/h, ele leva 7,6 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 222 km/h.
A Volkswagen promete autonomia de até 939 km. Apenas no modo elétrico, o Golf consegue rodar até 50 km. As 3 primeiras revisões estão inclusas no preço do veículo.
Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1
O modelo, no entanto, já chega defasado. Há poucos dias, a Volkswagen lançou a nova geração do Golf, incluindo a variante híbrida. Por lá, as entregas começam em dezembro. Não há previsão de chegada da nova versão para o Brasil.
“Podíamos trazer agora, ou esperar 2 anos para trazer o novo”, falou Pablo Di Si, presidente da Volkswagen da América do Sul, sobre o atraso do GTE — que terá sua produção encerrada em dezembro, na Alemanha.
O preço também é um fator que pesa contra o Golf híbrido. Ele chega mais caro do que o recém-lançado Chevrolet Bolt, totalmente elétrico, com desempenho e nível de equipamentos semelhantes, que custa R$ 175 mil.
Diferenças do GTE para o GTI ficam na substituição dos detalhes vermelhos pelos azuis — Foto: André Paixão/G1
O híbrido chega em versão única, sem opcionais, com piloto automático adaptativo, faróis full LED, central multimídia com tela de 9,2 polegadas, Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré, e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.
A lista segue com ar digital de duas zonas, rodas de 16 polegadas, controles de estabilidade e tração, quadro de instrumentos digital e freio de estacionamento eletrônico.
O pacote é tão único que nem a cor pode ser escolhida. O GTE está disponível apenas na cor azul, como nas imagens.
Interior do Golf GTE tem bancos de tecido com estampa xadrez — Foto: Divulgação/Volkswagen
No visual, o GTE se diferencia do GTI pelos detalhes em azul, como os logos GTE, a grade dianteira e os frisos do interior dos faróis. As rodas também são inéditas, com 16 polegadas e desenho que privilegia a aerodinâmica. Os LEDs no para-choque também são novidade.
O ambiente da cabine remete ao GTI, com apliques pretos e prata. Isso inclui os bancos, com a clássica estampa xadrez da linha esportiva da Volkswagen. No GTE, porém, as linhas misturam cinza e azul.
O GTE tem diversos modos de condução. O motorista pode escolher utilizar apenas o motor elétrico, em percursos de até 50 km. No modo “convencional”, o veículo decide quando usar cada propulsor.
Em outras situações, é possível “bloquear” a carga da bateria, e usar apenas o 1.4 turbo. Já se preferir uma condução mais esportiva, ainda é possível adotar o modo GTE, que privilegia desempenho. Por fim, caso queira (ou precise) recarregar a bateria com o motor a combustão, pode-se acionar esta função.
A Volkswagen destaca que este é o modo mais caro de carregar o GTE, e recomenda sua utilização em último caso.
Ainda segundo a marca, o modelo pode chegar até 130 km/h só com o motor elétrico – que leva 2h45 para recarga completa em uma tomada residencial de 220V ou em uma estação de recarga. O custo aproximado é de R$ 5.
Hatch esportivo tem diversos modos de condução, selecionados por botões — Foto: André Paixão/G1
Mais híbridos e elétricos
A Volkswagen prometeu lançar, além do GTE, outros 5 elétricos e híbridos na América do Sul até 2023. A marca não especificou quantos destes chegarão ao Brasil. O GTE é o primeiro deles.
“O Golf GTE é o carro certo para esse momento do país”, disse Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América do Sul.
“Nos anos seguintes, vamos lançar carros elétricos no país”, completou Di Si, que apontou, porém, para a falta de estrutura e pontos de recarga no país.
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