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Volkswagen não quer um real do governo

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      – Pablo di Si diz que apoio deve ser dado aos fornecedores mas questiona as exigências de eficiência energética

      A Volkswagen comemora o bom desempenho no primeiro semestre do ano, período em que suas vendas caíram menos do que a média do mercado e o sucesso do Nivus, recém lançado, cujas pré vendas se esgotaram em poucos minutos na internet.

      Pablo di Si, presidente da montadora, disse que ficou surpreso com a forma como o consumidor reagiu à compra pela internet, como ele se relacionou com a teologia on line.

      Disse que o lançamento do Nivus, cujo planejamento foi feito bem antes do início da pandemia, estava projetado para ser 80% digital, acabou sendo 100%, mas ficou surpreso com a receptividade. O lançamento atingiu uma audiência de 150 mil pessoas no Brasil, nos países da América Latina e também em países da Europa, que acompanharam o evento.

      O faturamento do Nivus para as concessionárias, no entanto, começou somente esta semana, quando os primeiros lotes começaram a ser distribuídos.

      Sobre as conversas da indústria com o governo, o presidente da Volkswagen disse que solicitou junto ao ministro Paulo Guedes que o apoio do governo nesse momento seja dado aos fornecedores, que formam o setor mais fraco da cadeia:  são pequenas e médias empresas, que não têm o mesmo fôlego de uma grande montadora. Revelou que alguns fornecedores já estão entrando em falência e isso é preocupante.

      “Não pedi um real ao ministro Paulo Guedes”, disse Pablo di Si.

      Embora dizendo-se confiante na recuperação do mercado (ele prevê uma queda de 40% no ano) o presidente da Volkswagen apresentou um cenário preocupante para o setor, disse que não faz  previsões sobre manutenção dos postos de trabalho, isto é, não garante que não haverá demissões. Somente em junho, foram demitidos 1.100 trabalhadores na indústria automobilística, sendo 400 da Nissam.

      As fábricas da Volkswagen já estão em funcionamento, mas apenas em um turno, sendo que desde a semana passada apenas uma das linhas de montagem em São Bernardo está trabalhando em dois turnos.

      O dirigente considerou que a indústria se sente acuada com as exigências do governo em relação ao cumprimento das metas de emissões de poluentes, do Proconve, para veículos pesados a diesel e também para os leves.

      As metas de eficiência energética do Rota 2030 prevêem reduções de consumo e emissões de CO2 a partir de 2022. Os fabricantes querem o adiamento das exigências por três anos.

      Segundo o Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, não há tempo nem dinheiro para seguir com esses investimentos.

      Pablo di Si ameaçou: como multinacional, estou pronto para isso: se não conseguir atingir as metas, importo carros da Europa.

      Reportagem no site

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