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10 carros secretos da Volkswagen para matar a saudade

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    Mestre

      Ah, aqueles carros de motor e tração traseira e suas histórias maravilhosas… É difícil encontrar no Brasil uma família que não tenha uma história para contar com os clássicos carros produzidos pela Volkswagen na Fábrica Anchieta. O lugar tem esse nome porque fica na Rodovia Anchieta (liga a capital e o litoral paulista), onde a VW começou sua história no Brasil, há 60 anos.

      Fusca 1986, ano do fim da produção.

      Fusca 1986, ano do fim da produção.

      Foto: Divulgação

      A Garagem Volkswagen expõe 20 de seus 98 carros guardados a sete chaves. Os mais interessantes são os carros que usavam o chassi do Fusca, por isso utilizavam motor traseiro e tinham tração traseira. Essa configuração mecânica é excelente e foi responsável pela bravura dos VW nas estradas de terra do Brasil nos anos 1960 e 1970, principalmente.

      Entre eles destacamos o VW 1600, que ficou conhecido como “Zé do Caixão”, porque era quadradinho e as maçanetas das portas lembravam as alças de um caixão funerário. Curiosamente, o carro é um sedã que não usava a principal virtude dos sedãs: oferecer um grande porta-malas. Isso porque o motor ficava atrás, como no Fusca, e o bagageiro na frente, também como no Fusca.

      Sua principal vantagem era  ter o motor isolado da cabine. Isso já não acontecia, por exemplo, na Variant, no Brasília, no TL e no SP1/SP2, que vieram depois do VW 1600 (também conhecido, na época, como Volkswagen 4 portas). Mesmo assim, a Variant, o Brasília e o TL vingaram, coisa que não aconteceu com o “Zé do Caixão”.

      Mais tarde, a Volkswagen mudou radicalmente e passou a produzir carros com motor dianteiro, tração dianteira e refrigerados a água. Casos do Passat e do Gol, dois grandes sucessos da montadora alemã no Brasil. Veja a seguir uma pequena parte da história de nove clássicos da Volkswagen, contada pelo Departamento de Comunicação da empresa, que assina o texto a partir daqui.

      VW 1600

      O 1600 foi produzido até 1971 e é um dos modelos mais importantes na história da Volkswagen no Brasil. De sua base – nova, com maior bitola que a do Fusca – nasceram quatro outros veículos, que ampliaram substancialmente o portfólio da Volkswagen no Brasil: Variant, 1600 TL, SP1 e Brasília. O Fusca também passou a ser produzido sobre esse chassi a partir de 1970, na versão 1500.

      A unidade em exposição é ano 1970 e pertenceu a um colecionador de automóveis antigos e está entre os primeiros veículos adquiridos para o Acervo da Volkswagen do Brasil. Foi totalmente desmontada, reformada em todos os seus detalhes, repintada e montada.

      VW 1600, um sedã com motor na traseira.

      VW 1600, um sedã com motor na traseira.

      Foto: Divulgação

      VOYAGE

      A produção do Voyage começou na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, que fabricou 340.891 unidades do carro em dois períodos: entre 1981 e 1987 e entre 1990 e 1996. Nos anos de 1988 e 1989 o carro foi produzido na fábrica de Taubaté. O Voyage soma mais de 1 milhão de unidades vendidas ao longo de sua história. A unidade exposta, versão GL ano 1995, foi retirada da linha de produção diretamente para o Acervo da Volkswagen.

      Voyage, mais de 1 milhão de vendas.

      Voyage, mais de 1 milhão de vendas.

      Foto: Divulgação

      KOMBI SAIA-E-BLUSA E STANDARD

      Ao lado do Fusca, a Kombi marcou o início das atividades da Volkswagen no País, há 60 anos. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A Kombi foi fabricada até agosto de 2013. Para celebrar sua despedida foi lançada a versão especial Last Edition (1.200 unidades produzidas).

      Estão em exposição duas unidades da Kombi. A unidade com pintura saia-e-blusa (cores vermelho calipso e branco lótus) é de 1961, foi comprada de um colecionador e totalmente reformada na Fábrica Anchieta.

      A Kombi Standard é uma das maiores raridades entre os modelos expostos na Garagem VW: trata-se da última unidade fabricada na Anchieta. Saiu da linha de produção diretamente para o Acervo, em 2013. Com menos de 100 km aferidos no hodômetro, está totalmente original.

      Kombi saia-e-blusa e Kombi Standard.

      Kombi saia-e-blusa e Kombi Standard.

      Foto: Divulgação

      FUSCA E FUSCA CABRIOLET

      Carro que iniciou as operações da Volkswagen no Brasil, em 1953, montado em um galpão no bairro do Ipiranga. Seu motor tinha 1200 cm³. A partir de 1959 começou a ser fabricado no País, já na unidade Anchieta, até 1986.

      Durante todo esse período o Volkswagen Sedan foi sempre equipado com diferentes versões do motor quatro-cilindros refrigerado a ar – o câmbio foi sempre manual de quatro marchas e a tração, traseira. As duas unidades expostas na Garagem VW são muito especiais.

      O Fusca 1986, que saiu diretamente da linha de produção, está entre os últimos fabricados na “primeira fase” do modelo, que foi de 1959 a 1986. Já o conversível é um dos Fusca que tiveram a carroceria adaptada por empresa especializada para o evento de celebração da retomada de produção do modelo, em 1993.

      Fusca Cabriolet.

      Fusca Cabriolet.

      Foto: Divulgação

      SP1    

      Considerados por antigomobilistas como dois dos modelos mais belos da história da Volkswagen, o SP1 (motor 1.6) e o SP2 (motor 1.7) foram inteiramente projetados, desenvolvidos e produzidos no Brasil – o desenho foi assinado pelo célebre designer automobilístico Marcio Piancastelli.

      Com menos de 100 unidades produzidas, o SP1 é um modelo raro. A unidade em exposição é ano 1971 passou por diversos departamentos na Fábrica Anchieta, ficou guardado por anos, foi encontrado, totalmente recuperado e integrado ao Acervo da Volkswagen.

      SP1, um raro esportivo.

      SP1, um raro esportivo.

      Foto: Divulgação

      VEMP

      A Volkswagen mostrava sua ousadia ao desenvolver um projeto inédito para poder participar de uma licitação do Exército Brasileiro no início dos anos 1970. Era um “veículo todo terreno”, com tração 4×4 e que tivesse capacidade para puxar 500 kg de carga. E assim surgiu o VEMP, sigla para “Veículo Militar Protótipo”.

       

      VEMP, um projeto para o Exército.

      VEMP, um projeto para o Exército.

      Foto: Divulgação

      GOL BY

      Uma das maiores lendas da indústria automobilística brasileira, o projeto de código interno BY tem gerado discussão há mais de trinta anos. A unidade exposta é a única a restar do desenvolvimento do modelo, e permaneceu guardada na Anchieta desde o cancelamento do projeto, em 1987.

      A proposta era ter um novo veículo de entrada para a marca no País, menor do que o Gol, do qual herdava a parte dianteira da carroceria (da coluna central “B” para a frente). Mas com alguns recursos mecânicos e de construção mais modernos, à frente de seu tempo.

      Gol BY, que seria um subcompacto.

      Gol BY, que seria um subcompacto.

      Foto: Divulgação

      PASSAT

      Primeiro veículo Volkswagen com motor refrigerado a água – seu quatro cilindros de 1500 cm³ desenvolvia 78 cv brutos –, o Passat foi lançado no Brasil em 1974, apenas um ano após sua chegada na Europa. Com desenho assinado pelo italiano Giorgetto Giugiaro, o GTS Pointer exposto é uma das últimas unidades do Passat fabricadas na Anchieta, em 1988, e saiu da linha de produção diretamente para o Acervo VW.

      Passat GTS.

      Passat GTS.

      Foto: Divulgação

       

      Guia do Carro

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      Reportagem no site

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