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Dicas de manutenção

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    Anônimo
      Sistema Elétrico

      O sistema tira uma pequena parte da potência do motor, o que significa gasto de combustível. Por isso cuide bem do altenador e da bateria do seu carro para que ele não fique sem eletricidade.

      Evite faróis acessos sem necessidade, como quando o carro estiver parado, o mesmo procedimento para rádio e outros aparelhos elétricos. Se o motor estiver desligado, pode faltar energia na hora da partida. Se estiver ligado, vai sobrecagrregar o “alternador”.

      Complete o nível de água da bateria a cada 15 dias e só com água destilada. Água filtrada ou de chuva, tem sais minerais, que reduzem a vida útil da bateria.

      O nível de água deve cobrir as placas de chumbo, mas nunca transbordar. Os pólos e os cabos devem ser mantidos limpos. Retire o azinhavre com uma solução de água e bicarbonato de sódio. Em seguida passe vaselina.

      Partidas demoradas prejudicam a bateria. Por isso mantenha o motor sempre regulado. Fusível com certa frequência é sinal de curto-circuito. Procure um auto-elétrico para melhor detectar o problema.

      Alimentação

      Normalmente, num carro com até 30.000 km. rodados, cerca de 75% das despesas devem-se ao consumo de combustível. Uma variação significativa de consumo médio é sinal de problemas.

      O “carburador” é uma peça de alta precisão e cujos componentes precisam trabalhar em sintonia. Qualquer falha é desperdício na certa. Mande limpar e regular o carburador a cada 5.000 km. ou uma vez por ano se rodar menos que isso anualmente.

      Aproveite para verificar e trocar, se necessário, mangueiras, tubulações, filtro e bomba de combustível. Velas sujas não queimam o combustível adequadamente, é dinheiro saindo pelo escapamento.

      Nunca deixe o combustível chegar a um nível muito baixo. Isso evita que a bomba sugue impurezas depositadas no fundo do tanque (reservatório) e evita também a evaporação em dias muito quentes.

      Marchas reduzidas ou esticadas forçam o motor e aumentam o consumo. Procure trocar marcha no tempo certo. O hábiito de esquentar o motor pela manhã não faz sentido. Prefira movimentar logo o carro com o afogador puxado. Isso facilita a lubrificação do motor. Desligue o afogador assim que o carro atingir a temperatura ideal.

      Lubrificação

      O período de troca pode variar conforme a utilização do veículo. Uso constante no tráfego pesado da cidade ou regiões de muita poeira, o ideal é trocar antes do prazo recomendado pelo fabricante.

      Uma vez por semana sempre pela manhã, antes do motor ser ligado, verifique o nível de óleo marcado na vareta. Ele deve estar entre o mínimo e o máximo, mais perto deste de preferência.

      Só use óleo com as características indicadas para o seu carro, que podem ser encontradas no manual do proprietário. Se for preciso apenas completar o nível, use a mesma marca anterior evitando misturas.

      Em geral a cada 2 ou 3 trocas de óleo é preciso trocar filtro. Filtro sujo ou vencido é prejuízo certo para o motor e seu bolso. Se seu carro consome óleo mais que o normal, procure vazamentos no reparo do bujão do carter, juntas, retentores e vedadores.

      Refrigeração

      Motor com sede tem pouquíssimo tempo de vida. Por isso mantenha o radiador com o nível correto de água, sem esquecer do aditivo tipo “coolant” que impede a fervura e corrosão. Mantenha o radiador sempre limpo, para isso basta usar sempre o aditivo adequado ao carro.

      O radiador deve ser limpo por fora também, “Aletas” limpas e desobstruídas permitem uma melhor circulação do ar.

      Lave o radiador a cada 20.000 km., esgotando toda a água e enchendo-o novamente. Aproveite para verificar se não há vazamentos. Mangueiras inchadas precisam ser trocadas imediatamente.

      Nunca abra o radiador ou vaso expansor com o motor quente. A água fervente jorrará com graves riscos de queimaduras graves.

      Transmissão

      O sistema de transmissão é que leva a força do motor até as rodas. Geralmente não sofre problemas, desde que alguns cuidados sejam tomados. Motor afinado só trabalha bem com uma transmissão em perfeito estado.

      Troque a marcha sem pressa. Evite os trancos causados por arrancadas violentas. A cada troca de óleo do motor, verifique também o óleo de câmbio, verifique o período de troca recomendado pelo fabricante.

      Parado em subidas, segure o carro com o freio. Segurar o carro na embreagem desgasta o disco desnecessariamente. Carro trepidando ou com o pedal da embreagem duro, são sinais de desgaste no platô, disco de embreagem ou do cabo.

      Evite dirigir com o pé apoiado no pedal da embreagem. Troca de marcha ruidosa pode revelar defeito no anel sincronizador. Ao trocar de marcha, não solte o pé da embreagem bruscamente, isso acaba com o disco.

      Jamais deixe seu carro estacionado com a marcha engrenada, pois qualquer leve toque no seu veículo pode causar danos a todos o sistema de transmissão.

      Injeção Eletrônica

      Trata-se de um sistema de formação de mistura de motor a álcool ou gasolina, onde o combustível é injetado sob pressão, de forma direta, através de válvulas eletromagnéticas, controladas eletronicamente.

      O sistema de injeção é constituído por três grupos básicos. O primeiro deles é formado pela central eletrônica, responsável pelo processamento do sistema. O segundo é grupo dos sensores, que informam a central sobre as condições de funcionamento do motor. E o último é formado pelos atuadores, que obedecem as ordens dos sensores.

      A central eletrônica é uma espécie de microcomputador, que monitora e controla todas as funções do sistema. O seu cérebro é um microprocessador com três memórias.

      Os sensores captam sinais referentes à operação do sistema e o transmite para a central eletrônica. São eles o fluxo de ar, rotação do motor, de oxigênio, de detonação, temperatura, da borboleta de aceleração, entre outros.

      Na central eletrônica é feito o cálculo dos sinais emitidos pelos sensores e imediatamente ativado os atuadores.

      Entre os muito atuadores, vale citar as válvulas injetoras, que dosam a quantidade de combustível, mantendo a relação ar/combustível dentro do ideal do motor; a válvula de controle de marcha lenta; e a bobina de ignição que emite uma faísca, através da vela de ignição, no momento exato para que exista a correta combustão, dando rendimento ideal do motor.

      Dicas para prolongar a vida útil d injeção eletrônica:

      – Procurar somente oficinas especializadas em injeção eletrônica.
      – Conservar sempre a bateria em bom estado.
      – A bomba elétrica deve funcionar perfeitamente.
      – Não deixar baixar completamente o nível de combustível.
      – Fazer manutenção no filtro de combustível a cada 20 mil quilômetros.
      – Verificar a vela de ignição a cada 7 mil quilômetros.
      – Evitar dar carga rápida na bateria.
      – Evitar com que o carro pegue no tranco.

      Ignição/Velas

      Um sistema de ignição em bom estado propicia um melhor aproveitamento do motor além de evitar maior consumo. As velas por exemplo, são os componentes mais exigidos e por isso merecem atenção especial.

      Evite ultrapassar a quilometragem indicada para a troca de velas. Troque-as a cada 15 mil quilômetros. Basta uma vela falhando e o motor vai funcionar de forma irregular. Limpe e regule-as a cada 5 mil quilômetros.

      O Platinado, quando gasto, enfraquece a faísca das velas, impedindo uma perfeita queima de combustível. Regule-o a cada 5 mil quilômetros e troque a cada 10 mil quilômetros.

      Verifique também o condensador, que em mau estado, diminui a vida útil do platinado. Carros com ignição eletrônica não tem platinado e a verificação do ponto deve ser feita a cada 5 mil quilômetros.

      Freios

      Examine as pastilhas de freio a cada 5 mil quilômetros, não deixe que o desgaste das pastilhas chegue até o metal, pois aí vai danificar o disco também.

      Quando o freio a disco emitir um chiado, é sinal de que a pastilha deve ser trocada ou que o disco está riscado. Aí só uma retífica resolve. Mantenha todo o sistema de freio bem regulado. Regulagem muito baixa do pedal retarda a ação da freada. E ajuste muito alto provoca atrito entre as lonas e as panelas traseiras.

      As lonas costumam durar de 25.000 a 40.000 quilômetros, ao tocar as lonas mande retificar os tambores. O fluido de freio deve ocupar três quartas partes do reservatório. Abaixo disso a margem de segurança do sistema diminui consideravelmente. A cada seis meses verifique a existência de vazamento na tubulação do sistema de freio.

      Use apenas fluído de freio recomendado pelo fabricante do veículo. A troca deve ser feita a cada dois anos ou 30.000 quilômetros.

      Suspensão/Direção

      Manter todo o sistema de direção suspensão e direção alinhados e em bom estado é a melhor maneira de evitar acidentes e economizar dinheiro. Verifique regularmente a suspensão, direção e amortecedores.

      Desgaste irregular dos pneus e direção dura é sinal de que o carro precisa de um alinhamento. Aproveite para fazer também um balanceamento das rodas e verificar o estado dos amortecedores. Substitua os amortecedores a cada 30 mil quilômetros, mesmo que apresentem bom estado. Troque-os sempre aos pares ou todos de uma vez.

      Os problemas mais comuns no sistema de direção são as folgas, causadas pelo desgaste das peças ou falta de lubrificação. Por isso é importante verificar todo o sistema periodicamente. O sistema de pinhão e cremalheira tem lubrificação permanente. Observe porém a proteções sanfonadas de borracha e cremalheira. Havendo rasgos ou furos, toque-os imediatamente.

      Filtros, Correias e Mangueiras

      Limpe o filtro de ar regularmente. Em regiões de muita poeira a limpeza deve ser mais freqüente. Respeite o prazo de troca indicado pelo fabricante.

      Filtro sujo ou vencido aumenta o consumo em 6%. O filtro de combustível deve permitir a visão do líquido em seu interior, Se isso não for possível, troque-o.

      Mangueiras de combustível sem flexibilidade, ressecadas ou com vestígios de vazamentos devem ser trocadas imediatamente.

      Mangueiras do radiador não devem estar ressecadas ou estufadas, qualquer dúvida troque-as o quanto antes. Muita atenção com a correia do alternador/bomba d´água, correia dentada e correia do ar condicionado e da direção hidráulica. Elas não devem apresentar rachaduras, pontos brilhantes ou esticamento incorreto.

      A tensão das correias pode ser verificada da seguinte forma: empurre com o dedo em seu centro, se elas cederem mais de 1,5 cm., mande apertá-las.

      Pneus

      Pneus em bom estado são garantia de segurança e questão de bom senso.

      Calibre os pneus pelo menos uma vez por semana. Faça a calibragem com os pneus frios, para que ela fique correta. Pneus com calibragem correta evitam desgaste prematuro e economiza combustível. Use sempre a pressão recomendada pelo fabricante do veículo.

      Faça rodízio dos pneus a cada 10.000 quilômetros, juntamente com o alinhamento de direção e o balanceamento das rodas, com isso eles duram mais.

      Os sulcos com menos de 1,5 mm. de profundidade já determinam que o pneu é careca. Nessa condição ele fura com mais facilidade e aderência na chuva fica comprometida.

      O estepe deve estar sempre em boas condições, mantenha-o calibrado com uma pressão ligeiramente maior que a dos demais pneus do carro.

      Fonte : http://www.venecar.com.br/

      #10098469
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