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Clube do Gol Fóruns Clube do Gol G5 G5 – Mecânica e Manutenção Um banho de água fria sobre Reprogramação de Injeção Elet.

  • Este tópico contém 15 respostas, 11 vozes e foi atualizado pela última vez 12 anos, 6 meses atrás por Anônimo.
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    Anônimo

      Esse tópico merece exclusividade, senhores administradores.

      Realmente mostra como somos leigos, quando o assunto é reprogramação de injeção eletrônica e aumento de potência.

      As mentiras sobre aumento de potência relatadas por quem sabe…

      :o:wave:

      O raciocínio é simples. A reprogramação só altera duas coisas no motor, quantidade de combustível injetado e ponto de ignição.

      No caso, fazem injetar mais combustível(ou tentam) e avançam o ponto de ignição. Só que nas injeções modernas, existe um sensor chamado Senso de Detonação(ou Knock Sensor). Esse sensor monitora a batida de pino por cilindro para manter o ponto o mais avançado possível, imediatamente antes da batida de pino, ou seja, a injeção mantem o ponto o mais avançado possível. No caso do combustível, a injeção controla a quantidade injetada através do tempo que mantem o bico aberto, e em todos os motores Flex usando álcool, eles já estão abertos 100%(não fecham mais) por volta das 5000 Rpm. O limite é físico, pois o bico está “jorrando” direto, ou aberto direto. O que eles fazem normalmente é injetar mais combustível em rotações mais baixas, e com isso você aperta um pouco o acelerador e tem a sensação que o carro deu um “pulo” pra frente. Mas no original, se afundar o pé, vai acontecer o mesmo.

      Mas todo esse combustível injetado em baixa lava os seu cilindros, o que sobra não queimando desce pro cárter e contamina o óleo e diminui a durabilidade do seu motor, além de poluir mais.

      Infelizmente, não existe mágica. Pra você pensar mais sobre remapeamento, segue abaixo uma parte do texto enviado aos clientes CM Racing(fabricante de ignições e módulos para gerenciamento de turbo).

      Obrigado.

      Equipe Mr. Centelha

      http://www.mrcentelha.com.br

      RESUMO SOBRE MÁGICAS COMO CHIPS E “INJEÇÕES” PROGRAMÁVEIS

      Berthold Brecht: “aquele que não conhece a verdade é um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso”.

      Desafio CM Racing para os “projetistas” de CHIPs mágicos para motores aspirados (vide matéria completa na página http://www.cmracing.com.br) – Coloque qualquer motor injetado ORIGINAL num dinamômetro, de preferência um motor AP MI da Volkswagen, o mais usado no Brasil para preparação.

      Confira se o motor está com a geometria de fábrica, ou seja, dentro das especificações nominais de fábrica. Meça a potência máxima SOMENTE DEPOIS DE CORRETAMENTE AQUECIDO. Afira e lacre o dinamômetro para evitar que seja “chipado”… Se não fizer isso “aparecem” cavalos “mágicos” no seu motor.

      Veja se a potência achada é a que a fábrica determina para esse motor sem catalisador e escapamento.

      Instale o chip “MÁGICO” que quiser, claro, sem mexer em nada no motor como comando de válvulas, taxa de compressão, converter para álcool (corpo de borboletas trabalhado pode porque não dá nenhum HP a mais), etc, a não ser o que o chip permite: ponto de ignição e combustível injetado. Pode instalar os bicos injetores que quiser, com a vazão que quiser, até nas fantásticas “libras/hora”… (Essa unidade “Libras/hora” foi banida do Planeta Terra a mais de 30 anos).

      Lembre-se que se o “mágico” mexer no motor – comando, álcool, taxa, etc – já não será mais o motor original, e quem vai dar mais potência não será o chip, e sim o que ele trocou, instalou, etc.

      SE ESSAS CONDIÇÓES FOREM ATENDIDAS, O CHIP MÁGICO NÃO VAI TIRAR UM ÚNICO HP A MAIS DO SEU PERFEITO MOTOR ORIGINAL DE FÁBRICA! Nisso se excluem os carros que saíram de fábrica com potência propositalmente limitada, como mostrado abaixo e na página http://www.cmracing.com.br .

      Não se esqueça que na segunda puxada do dinamômetro a potência é sempre maior, já que o bloco dilatou, as folgas aumentaram, o óleo está mais fino, etc. Portanto, em caso de dúvida, se com o chip conseguir 2 HP a mais, meça novamente sem o chip. Vai conseguir mais 8 HP…

      O mesmo vale para os motores carburados, mas ai seria mexendo nos giclês do carburador, canetas, etc, e no ponto de ignição: NÃO VAI TIRAR UM ÚNICO HP A MAIS! Veja na página http://www.cmracing.com.br o motor original VW que só com taxa, álcool, comando original e Ignição CM Racing PLUS passou de 88 HP para 132 HP. E garantimos que esse motor anda na frente da maioria dos turbos brasileiros feitos com essas “mágicas”, além desse motor com a tecnologia CM Racing ficar muito econômico.

      Nunca mexa no seu carburador original, pois não existe nada melhor que o carburador original de fábrica. Eu já usei um de Ferrari no meu VW Passat. Esse sim, dava diferença.

      Vamos “desmoronar” esse MITO de que chip dá potência, e bani-lo totalmente com a verdade: os brasileiros honestos agradecem…

      E se alguém tem alguma dúvida sobre o que foi dito acima, pode me chamar para acompanhar os testes. Se algum chip aumentar a potência de um motor original eu compro esse chip e vendo para as TODAS AS FÁBRICAS DE CARROS DO MUNDO, que gastam horrores para tirar apenas 2 HP a mais: VOU FICAR RICO!!!

      Veja algumas leis sobre o assunto.

      Lei n.° 10.406 de 10/01/2002 – Código Civil – Título IX – Da Responsabilidade Civil Capítulo I – Da Obrigação de Indenizar Artigo 927 –

      Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único – Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

      Lei n.° 8.078 de 11/09/1990 Código de Defesa do Consumidor – Título I – Dos Direitos do Consumidor Capítulo IV – Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da Reparação dos Danos. Seção III – Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço Artigo 21 – No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

      Lei n.° 9.503 de 23/09/1997 Código de Trânsito Brasileiro

      Capítulo IX – Dos Veículos – Seção II – Da Segurança dos Veículos – Artigo 113 – Os importadores, as montadoras, as encarroçadoras e fabricantes de veículos autopeças são responsáveis civil e criminalmente por danos causados aos usuários, a terceiros e ao meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas de projetos e da qualidade dos materiais e equipamentos utilizados na sua fabricação.

      Essas leis querem dizer que você pode processar o fabricante de chip, pois está estragando seu motor.

      Napoleão Bonaparte disse: COLOQUE UM PATIFE EM EVIDÊNCIA (CHIP) E ELE AGIRÁ COMO UM HOMEM HONESTO.

      HISTÓRIA CM RACING – Vamos dar exemplos REAIS:

      CARRO GM Celta 1.0 8 V – A GM gastou milhões de dólares e anos de testes para aperfeiçoar esse motor. Veja abaixo algumas dessas modificações:

      – Aumentou a taxa de compressão de 9,4:1 para 12,6:1.

      – Trocou pistões.

      – Cabeçote com nova câmara de combustão, ou seja, novo cabeçote.

      – Novo coletor de admissão de alta vazão de plástico de engenharia

      – Novo comando de válvulas.

      – Instalou Sensor de Detonação.

      – Nova CPU

      – Nova programação da CPU.

      – Etc.

      E com todas essas modificações e todo o dinheiro gasto conseguiu apenas 3 HP a mais!!!

      Esses engenheiros da GM devem ser muito burros!!! E se eu fosse o presidente da GM demitiria todos eles!!! E como presidente da GM, além de economizar milhões de dólares com a demissão desses engenheiros, dos técnicos, pessoal administrativo, suporte, etc, aumentaria muito meus bônus de prêmio de final de ano, etc, e tomaria as seguintes providências para ter o Celta MUITO mais potente:

      1) Mandaria minha secretária comprar um filtro de ar desses especiais de alta vazão, encontrado em qualquer padaria, que dá pelo menos 5 HP a mais.

      2) Mandaria minha secretárias comprar em qualquer boteco um desses escapes especiais 4 em 1 que dão pelo menos 7 HP a mais.

      3) Mandaria minha secretária comprar um chip qualquer desses que dão de 10 a 25 HP a mais.

      Se a minha secretária comprasse um chip bem fraquinho, de apenas 10 HP a mais (existem os que dão 25 HP a mais), somados aos 7 HP a mais do escape 4 em1, mais os 5 HP a mais do filtro de ar, o novo motor do Celta teria pelo menos 22 HP a mais!!! Um Celta 1.0 com 92 HP! Imbatível!!! O motor 1.0 8V aspirado mais forte do mundo!!!

      E esses 22 HP a mais sem gastar nenhuma engenharia, nenhum custo de desenvolvimento, testes exaustivos, etc.

      Como explicar que a toda a engenharia da GM só ganhou 3 HP com milhões de dólares de projetos e modificações. Essa Gm é muito burra mesmo…

      Ou burra é a turma que acredita em CHIPS Papai Noel e outras mágicas???

      CARRO VW Gol 1.0 8V – A VW gastou milhões de dólares e anos de testes para aperfeiçoar esse motor. Veja abaixo algumas dessas modificações:

      – Aumentou a taxa de compressão de 10:1 para 13:1.

      – Novo coletor de admissão de alta vazão de plástico de engenharia

      – Novo comando de válvulas.

      – Trocou pistões.

      – Cabeçote com nova câmara de combustão.

      – Instalou sensor de detonação.

      – Nova CPU.

      – Nova programação da CPU.

      – Etc.

      E com todas essas modificações e todo o dinheiro gasto conseguiu apenas uns 3 HP a mais!!!

      Esses engenheiros da VW devem ser muito burros!!! E se eu fosse o presidente da VW demitiria todos eles!!! E como presidente da VW, além de economizar milhões de dólares com a demissão desses engenheiros, dos técnicos, pessoal administrativo, suporte, etc, aumentaria muito meus bônus de prêmio de final de ano, etc, e tomaria as seguintes providências para ter o VW 1.0 8V MUITO mais potente:

      1) Mandaria minha secretária comprar um filtro de ar desses especiais de alta vazão, encontrado em qualquer padaria, que dá pelo menos 5 HP a mais.

      2) Mandaria minha secretárias comprar em qualquer boteco um desses escapes especiais 4 em 1 que dão pelo menos 7 HP a mais.

      3) Mandaria minha secretária comprar um chip qualquer desses que dão de 10 a 25 HP a mais.

      Se a minha secretária comprasse um chip bem fraquinho, de apenas 10 HP a mais (existem os que dão 25 HP a mais), somados aos 7 HP a mais do escape 4 em 1, mais os 5 HP a mais do filtro de ar especial, o novo motor do VW 1.0 8V teria pelo menos 22 HP!!! Um VW 1.0 8V com 92 HP! Imbatível!!! O motor 1.0 8V aspirado mais forte do mundo!!!

      E esses 22 HP a mais sem gastar nenhuma engenharia, nenhum custo de desenvolvimento, testes exaustivos, etc.

      Como explicar que a toda a engenharia da VW só ganhou uns 3 HP com milhões de dólares de projetos e modificações. Essa VW é muito burra mesmo…

      Ou burra é a turma que acredita em CHIPS Papai Noel e outras mágicas???

      CARRO FORD Ka/Fiesta 1.0 – A Ford gastou milhões de dólares e anos de testes para aperfeiçoar esse motor. Veja abaixo algumas dessas modificações:

      – Aumentou a taxa de compressão de 9x:1 para 12,8:1.

      – Novo coletor de admissão de alta vazão de plástico de engenharia

      – Trocou pistões (cabeça com formato diferente para alta turbulência).

      – Material diferente na liga dos pistões.

      – Jato de óleo por baixo do pistão.

      – Cabeçote com nova câmara de combustão.

      – Novo sistema de refrigeração.

      – Instalação de sensor de detonação.

      – Novo sistema de ignição.

      – Novas velas (caras, e até boas).

      – Novo comando de válvulas com maior cruzamento.

      – Molas com maior carga nas válvulas.

      – Nova tomada de ar frontal.

      – Novo escape de inox com maior diâmetro.

      – Novo catalisador com desenho diferente.

      – Nova CPU.

      – Nova programação da CPU.

      – Etc.

      E com todas essas modificações e todo o dinheiro gasto conseguiu apenas 4,3 HP a mais. Ou seja, passou dos antigos 65 HP para 69,3 HP.

      Esses engenheiros da Ford devem ser muito burros!!! E se eu fosse o presidente da Ford demitiria todos eles!!! E como presidente da Ford, além de economizar milhões de dólares com a demissão desses engenheiros, dos técnicos, pessoal administrativo, suporte, etc, aumentaria muito meus bônus de prêmio de final de ano, etc, e tomaria as seguintes providências para ter o Ford 1.0 8V MUITO mais potente:

      1) Mandaria minha secretária comprar um filtro de ar desses especiais de alta vazão, encontrado em qualquer padaria, que dá pelo menos 5 HP a mais.

      2) Mandaria minha secretárias comprar em qualquer boteco um desses escapes especiais 4 em1 que dão pelo menos 7 HP a mais.

      3) Mandaria minha secretária comprar um chip qualquer desses que dão de 10 a 25 HP a mais.

      Se a minha secretária comprasse um chip bem fraquinho, de apenas 10 HP a mais (existem os que dão 25 HP a mais), somados aos 7 HP a mais do escape 4 em 1, mais os 5 HP a mais do filtro de ar especial, o novo motor do Ford 1.0 8V teria pelo menos 22 HP!!! Um Ford 1.0 8V com 92,3 HP! Imbatível!!! O motor 1.0 8V aspirado mais forte do mundo!!!

      E esses 22 HP a mais sem gastar nenhuma engenharia, nenhum custo de desenvolvimento, testes exaustivos, etc.

      Como explicar que a toda a engenharia da Ford só ganhou 4,3 HP com milhões de dólares de projetos e modificações. Essa Ford é muito burra mesmo…

      Ou burra é a turma que acredita em CHIPS Papai Noel e outras mágicas???

      Para deixar bem claro os fatos acima sobre “mágicas” e o que se consegue a mais com essas enganações, Napoleão Bonaparte dizia: O QUE CARACTERIZA A DEMÊNCIA É A DESPROPORÇÃO ENTRE AS IDÉIAS E OS MEIOS.

      CARRO HONDA – Preparação feita pela Honda

      Highlights of B16B 98 Spec R compared to B16

      Veja o que a Honda teve de fazer para aumentar 15HP!

      Teria sido mais fácil contratar um xipeiro e um borboleta (aquele que aumenta o corpo da borboleta!).

      Esses burros da Honda gastaram milhões para ganhar míseros 15 HP, quando bastava um filtro “especial” triplo fluxo de 5 HP (nunca vi nenhum filtro ganhar menos de 5 HP) e um escape de apenas 10 HP, ou APENAS UM CHIP DE 25 hp (Claro, REDUZIDO PARA 15 HP).

      E só no aumento de rotação de 7.800 para 8.200 RPM já ganharam 8,7 HP!!! Ou seja, os outros 6,3 HP (para chegar nos 15 HP a mais) eles tiraram fazendo todas as modificações abaixo. É claro que tudo ajuda.

      – Comandos de válvulas maiores

      – Taxa de compressão maior

      – Lift das válvulas aumentado

      – Sede das válvulas com novos ângulos

      – Velas Platina (vejam a importância do sistema de ignição)

      – Escape maior

      – Silencioso maior

      – Etc

      E o mais curioso, os burros da Honda não mexeram no corpo de borboletas. Se mexessem, como fazem os lulas no Brasil, ganhavam uns 20 Hp a mais.

      Seria ótimo colocar isso em todos os fóruns (com meus comentários e outros), mas é claro que a maioria não lê inglês, ou não vai entender…

      É o nosso Brasil de merda!!!

      Vejam abaixo o tempo de projeto da VW, os gastos e os pequenos ganhos obtidos.

      Novo lançamento da VW 2008.

      A Volkswagen apresentou (28/04) sua linha 2009: não há nenhuma alteração de preços. O Gol ficou de fora da festa chamada motor VHT (iniciais de very high torque, torque muito alto em inglês) em cilindradas de 1,0 e 1,6 litro, ambos da família EA-111, produzida na fábrica de São Carlos, SP. O VHT aponta evolução importante e está presente no Fox (1,0 e 1,6), CrossFox, SpaceFox, Polo e Golf (apenas 1,6 nestes modelos). Esta evolução da série EA foi desenvolvida em 23 meses e traz como modificações:

      – filtro de ar redesenhado;

      – nova geometria do coletor de admissão, que inclui uma câmara de ressonância;

      – aumento da duração de abertura das válvulas de admissão;

      – avanço dos tempos da válvulas de escapamento;

      – menor cruzamento de válvulas — momento em que as de admissão e escapamento permanecem abertas. As alterações visam a melhorar o enchimento dos cilindros nas rotações menores e elevar o torque, além de favorecer o funcionamento em marcha-lenta.

      – Os pistões estão mais leves e compactos,

      – as bielas são mais delgadas, de 20 para 17 mm, e mais compridas, de 144 para 152 mm. Com isso reduziu-se a massa dessas peças de movimento alternativo e, no caso das bielas mais compridas, melhorou a relação r/l.

      – Foi desenvolvido novo material para as bronzinas, visando maior durabilidade.

      – O coletor de escapamento passa a ser de tubos de aço inoxidável, com o catalisador junto (como antes), que melhora seu funcionamento por atingir a temperatura de eficiência mais rapidamente e reduz o peso do conjunto em 4,5 kg, ou 50%.

      A potência passou de 72/73 cv (gasolina e álcool, sempre nessa ordem neste texto) a 5.750 rpm para 72/76 cv a 5.250 rpm, enquanto o torque foi de 9,5/9,8 m.kgf a 4.300 rpm para 9,7/10,6 m.kgf a 3.850 rpm — este último um ganho apreciável com álcool, 8,2%. A maior biela baixou a r/l de 0,245 para 0,232. A adequada taxa de compressão de 13:1 foi mantida. O motor já está preparado para os novos limites de emissões que vigorarão a partir do ano que vem, quando bastará adotar um catalisador com maior carga de materiais nobres.

      Sem tensionador Uma grande novidade, primazia no Brasil, é correia poli-V que movimenta os acessórios do motor — alternador, compressor do ar-condicionado e bomba hidráulica da assistência de direção — não ter mais tensionador. Para isso é usado novo material na correia, o EPDM (monômero etileno-propileno-dieno), de maior elasticidade que a borracha das correias comuns.

      Em sua montagem ou substituição é necessário usar uma ferramenta especial (mais ou menos como uma calçadeira de sapato). A duração desta correia é de 100.000 km e a eliminação do tensionador tira 1 kg do motor, além de descartar uma fonte de problema. Mas a solução exigiu que o acionamento do compressor do ar-condicionado fosse por correia trapezoidal dedicada, ou seja, agora são duas correias em vez de uma.

      As alterações no motor tornaram viável alongar a quarta e quinta marchas, de 1,026 e 0,813 para 0,975 e 0,776, na ordem — 5% em número redondo —, para menores consumo e ruído em velocidades de viagem. A fábrica informa redução de consumo, outro objetivo da modificação do motor, de 13,6/9,4 para 13,8/9,5 km/l na cidade e de 15,3/10,5 para 17,8/12,2 km/l na estrada. No Fox, a aceleração 0-100 km/h passa para 14,1/13,6 s, ante 14,4/13,9 s, mas não houve mudança na velocidade máxima, que permanece de 160/162 km/h.

      Em que pese todas as modificações aplicadas ao motor 1,0, elas praticamente não se notam. Continua a falta da pegada de potência convincente na região de 3.000 rpm, notada em alguns concorrentes, em especial nos motores multiválvulas. Mas uma vantagem é o motor poder ser levado a uma rotação acima da de potência máxima com menos perda do que antes, importante nas esticadas quando se precisa, como nas ultrapassagens.

      No 1,6-litro a principal mudança foi a elevação da taxa de compressão de 10,8 para 12,1:1, mediante emprego de pistões com concavidade da cabeça menor, acompanhada da adoção de injetores de óleo para melhor lubrificação deles. O aumento é justificado, pois a taxa de 10,8 vinha desde a versão movida apenas a gasolina. Houve, a exemplo do motor 1,0, alteração no diagrama dos tempos de válvulas, embora em caminhos um pouco diferentes. No caso, a duração de abertura da válvula de escapamento diminuiu, seu tempo de abertura e fechamento foi atrasado, e o da válvula de admissão, adiantado, também reduzindo o cruzamento de válvulas.

      A potência mudou pouco, de 101/103 cv a 5.750 rpm para 101/104 cv a 5.250 rpm, mas o torque foi de 14,3/14,5 m.kgf a 3.250 rpm para 15,4/15,6 m.kgf a 2.500 rpm — com álcool, um ganho de 7,6%. Os novos números viabilizaram alongar o diferencial no Fox e no Polo de 4,533 para 4,118, importantes 9,1%. No Golf foi mantido e ainda se encurtou a primeira em 9%, de 3,455 para 3,769.

      O consumo do Fox caiu, segundo a VW, de 17,4/11,3 km/l para 17,7/11,8 km/l, estrada e cidade, resultado da combinação do motor mais eficiente com todas as marchas alongadas pelo diferencial. A aceleração 0-100 km/h também evoluiu, ao passar de 10,8/10,5 s para 10,4/10,1 s. Mas a exemplo do 1,0 não houve ganho de velocidade máxima, que continua de 186/187 km/h.

      As modificações de correia poli-V e coletor de escapamento foram estendidas ao 1,6-litro, que teve ainda o filtro de ar tornado remoto, isto é, fixado no cofre do motor e com tomada de ar mais eficaz, na grade dianteira, e o silenciador reposicionado, deslocado para frente, com intuito de refinamento acústico em razão do maior torque, segundo a fábrica.

      Cezar, o sr. vai gostar desta: Os burros trocaram comando e filtro e não ganharam potência… hehehe

      Família do Fox, Polo e Golf ganha novo motor – iCarros – 28/04/2008 – Anelisa Lopes

      O ano ainda não chegou na metade, mas a Volkswagen já apresentou a linha 2009 da família Fox, Polo e Golf, nas concessionárias a partir de maio. ‘2008 terá ao menos uma novidade da VW por mês’, adiantou o presidente da empresa no Brasil Thomas Schmall. Os modelos incorporaram mudanças discretas na parte externa (principalmente no conjunto óptico dianteiro e rodas), novos revestimentos, equipamentos de série, além de uma revisão nos motores 1.0 e 1.6 que, de acordo com a marca, estão mais econômicos. Foram incluídas ainda duas séries especiais à oferta, o Fox Extreme e o Golf Tech.

      O ganho de torque não alterou o valor da potência nos propulsores 1.0 e 1.6.

      O novo motor EA 111 VHT 1.0, oferecido no Fox, desenvolve 72 cv de potência (gasolina) e 76 cv (a) a 5.250 rpm. O torque máximo, alcançado aos 3.850 giros, é de 9,7 mkgf (g) e 10,6 mkgf (a). Segundo dados da montadora, o consumo na cidade passou de 13,6 km/l (g) e 9,4 km/l (a) para 13,8 km/l (g)) e 9,5 km/l (a).

      O novo motor EA111 VHT 1.6, que equipa a partir de agora o Fox, o Polo, Polo Sedan e Golf, gera 101 cv (g) e 104 cv (a) a 5.250 rpm, além de 15,4 mkgf (g) e 15,6 mkgf (a) a 2.500 giros. Na cidade, o consumo do Fox, Polo, Polo Sedan e Golf com a nova unidade são, respectivamente: 12,4 km/l (g) e 8,4 km/l (a), 12,3 km/l (g) e 8,2 km/l (a), 12,2 km/l (g) e 8,1 km/l (a), 12 km/l (g) e 8 km/l (a).

      Entre as modificações, tanto o motor 1.0 como o 1.6 receberam um novo comando de válvulas e um filtro de ar tipo remoto, que garante a captação do ar com temperaturas mais baixas, o que melhora o torque.

      O 1.0 teve a relação de marchas alongadas em 5% (4ª e 5ª velocidades), diminuindo o ruído do propulsor e o consumo do veículo na estrada.

      Linha 2009 ganha itens de série e novos nomes

      Sem alteração no desempenho, a família do Gol, formada pelo Gol, Parati e Saveiro, recebeu somente acréscimos na lista de equipamentos de série, já que todos os modelos ganharão uma nova geração entre 2008 e 2009.

      A nova série Fox Extreme traz aparência tunada de fábrica, com destaque para aplique frontal na cor preta fosca, farol duplo com aplique cinza, faixas laterais nos pára-lamas, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, aerofólio preto fosco, volante e alavanca de câmbio de couro com costura vermelha, moldura da lanterna escurecida, ponteira de escape aparente, antena de teto curta e roda de 15 polegadas polida. Custa R$ 38.940.

      Já o Golf Tech vem com roda de liga leve de 16 polegadas, sensor de chuva, ar-condicionado Climatronic, rádio CD player com MP3 e bluetooth, entrada SD-Card e USB, além de função gravador, navegador GPS, piloto automático, retrovisor interno antiofuscante automático e sistema interativo de informações I-System. Tem preço sugerido de R$ 61.115.

      O I-System, ou Sistema Interativo VW, é oferecido nas linhas Polo e Golf. Com um toque, o motorista pode conferir em uma tela do painel de instrumentos, conectada ao seu rádio, informações como alerta de velocidade máxima (estipulada pelo condutor), avisos de manutenção e revisão do veículo, além de customização do carro. A montadora oferece uma nova gama de sistemas de som para a linha 2009.

      A partir de agora, as versões de mesmo nome para modelos diferentes possuem maior sintonia em relação a equipamentos e acabamentos. As versões de entrada de cada modelo são identificadas só pelo nome e motorização, como Gol 1.0, por exemplo. A denominação Sportline passa a ser aplicada a todo os hatches mais equipados e com acabamento mais sofisticados. Os sedãs, neste caso, utilizarão a nomenclatura Sportline.

      Fonte: http://icarros.uol.com.br/icarros/notic … sp?id=4237

      Mas que argumentos os “chipeiros” usam para enganar os clientes ingênuos e mal informados? Trecho da entrevista dada a 4 Rodas abaixo:

      1) “… Porque, na concepção de um motor, a fábrica faz diversos testes procurando o ajuste que melhor atenderá ao projeto do carro”

      (Comentário CM Racing: mentira!!! As fábricas se matam para tirar um única HP a mais, tanto que gastam milhões de dólares a cada ano para ter sempre o motor mais forte dos concorrentes, e com isso vender mais, já que o ser humano quer ter sempre o carro mais forte que o vizinho, que ande mais, etc. Isso faz parte da vaidade humana.)

      “… respeitando normas ambientais”

      (Comentário CM Racing: mentira!!! Os testes de emissões, nesse país de merda, só são feitos em marcha lenta e a 2500 RPM sem carga (com o pé em cima e ponto morto na caixa de marchas, ou seja, desengrenada). Portanto, eles podem fazer o que quiserem para tirar potência máxima, porque ninguém controla NADA!!! E com isso estamos acabando com o Planeta Terra!)

      “… e as diferenças entre motoristas”

      (Comentário CM Racing: isso muda alguma coisa no projeto do motor??? Se fosse assim, para que lançariam motores 8 válvulas e 16 válvulas???)

      “…regiões”

      (Comentário CM Racing: essa eu nem entendi o que ele quer dizer, e acho que nem ele… Mas mostra “erudição”??? Todas as fábricas de carros brasileiras fabricam um único modelo para o Brasil inteiro.)

      “… e combustíveis”

      (Comentário CM Racing: não sei se o ilustre funcionário da Audi, que a está representando oficialmente e falando em nome dela, sabe que a gasolina comum, padrão para os carros nacionais, tem, obrigatoriamente 80 octanas em todo o Brasil, e se não for assim, chamem a POLÌCIA!!! ADULTERAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS É PRISÃO EM FLAGRANTE!!!).

      “… diz o responsável técnico pelo setor de pós venda da Audi, Lothar Werninhouse”.

      (Comentário CM Racing: SEM COMENTÁRIOS. APENAS COMO SUGESTÃO, A AUDI PODERIA ME CONTRATAR PARA DAR UM TREINAMENTO BÁSICO PARA O PESSOAL QUE FALA EM SEU NOME).

      Tirando esses argumentos “sem nexo ou qualquer embasamento técnico”, que todos os chipeiros usam para ganhar dinheiro desonestamente, o mais comum, para impressionar o cliente, é aumentar assustadoramente a quantidade de combustível injetada no motor e avançar o ponto de ignição.

      Com isso, o cliente ingênuo encosta o pé no acelerador e o carro da um pulo para a frente! E com isso ele acha que ganhou horrores de potência, quando apenas a faixa de torque foi deslocada para rotações mais baixas!!! SOMENTE ISSO!!!

      Mas as custas de gastar horrores de combustível, destruir o catalisador e acabar com o motor bem mais cedo. E com o ponto avançado, se ficar com o pé em baixo o motor vai quebrar. Para quem acha que motor original quebra, já andei no limitador de RPM, a 234 Km/h, durante 1 hora e quinze minutos. Ensinamos a comprovar facilmente, e rapidamente, que o motor não ganhou nada a mais.

      Um motor ORIGINAL só ganha potência com chip, conforme gerente de grande montadora do Brasil, nas condições abaixo:

      Sr. Cezar, como o senhor sabe, montamos pistões errados, anéis errados, válvulas que não vedam, tuchos que descarregam. E como o Sr. sabe, isso deveria ser resolvido na primeira revisão nas oficinas autorizadas. Mas como o senhor sabe, não é resolvido. E nesses casos o chip ganha os HP necessários para voltar a ter a potência original de fábrica, e NEM UM ÚNICO HP A MAIS QUE O MOTOR ORIGINAL!!!

      Se mesmo assim você ainda acreditar que chip dá mais potência, veja a próxima matéria sobre “injeções programáveis”…

      HISTÓRIA CM RACING – E como um simples exemplo para a turma que acha que CHIP pode dar algum HP a mais, a Fiat lançou Stilo e o Idea, com motor GM 1.8 – 8 Válvulas, Flexfuel, em 2005. Ele tem 112 Cv na gasolina e 114 Cv no álcool.

      E lançou em 2006 o Palio com o mesmo motor GM 1.8R – 8 válvulas, Flexfuel, em 2006. Só que esse motor tem 113 Cv na gasolina a 5.500 RPM, torque 17,8 Kgfm @ 2.800 RPM, 9,4 Segundos de 0 a 100. E 115 Cv no álcool, torque 18 Kgfm, 9,2 Segundos de 0 a 100 Km/h.

      Para conseguir apenas esse 1 Cv a mais, a Fiat alega que deu um acerto exclusivo:

      A) Trocaram o coletor de admissão (de acordo com os mágicos dos chips, são uns 7 HP a mais),

      B) Trocaram o coletor de escape (de acordo com os mágicos dos chips, são uns 10 HP a mais),

      C) Fizeram ajuste diferente da centralina (de acordo com os mágicos dos chips, de 10 a 25 HP a mais).

      Ou seja, se levassem seu carro num desses “chipeiros mágicos”, com as modificações que a Fiat fez acima, a potência conseguida seria de bem mais de 30HP!!! E os pobres engenheiros da Fiat conseguiram apenas 1Cv a mais!!!

      Ainda acham que chip, ou coletor de admissão, ou coletor de escape “dimensionado”, dão algo a mais? E se dão, todos os Engenheiros da Fiat, e das outras fábricas, são muito burros…

      HISTÓRIA CM RACING – Publicada no Fórum CM Racing – Meu Fiesta com motor Endura-e 1.0 fabricado em 1997 (totalmente original, ainda) é muito mais revolucionário que esses super hiper chips. Ele vem de fábrica com um dispositivo original junto do assoalho chamado “acelerador”. É só pisar que ele injeta a mistura corretíssima de ar + combustível e faz o carro ganhar potência de maneira econômica. Além da original e revolucionária “alavanca de câmbio” que, quando se quer mais torque é só reduzir a marcha.

      Se enriquecer a mistura gerasse potência, nem precisaria de chip, era só aumentar a vazão dos bicos… Abraço, Paulo Gustavo

      HISTÓRIA 4 RODAS – Segue abaixo uma reportagem (na integra) feita pela revista Quatro-Rodas sobre Chip reprogramado. Nela mostra o resultado, ou a falta dele, apresentado após a reprogramação do chip. A reportagem é até certo ponto verdadeira, mas poderia ser mais explícita, ficando muitas vezes “em cima do muro”, mas dos males o menor… O carro nos testes praticamente não teve mudanças.

      Quatro-Rodas Ano 41, Junho 2001. (pág. 130 à 132). Mês de Julho. Auto-serviço. Veneno não é remédio por Ricardo Lopes. Infográfico Paulo Nilson

      Trocamos o Chip de uma Parati para apimentar o motor 1.0 16V. Veja por que a mudança não compensa num popular.

      Tempos atrás, quando se falava em aumentar a potência do motor logo vinham à mente palavras como troca de comando de válvulas, rebaixamento de cabeçote e mudança de giclês. A operação sempre envolvia a substituição de componentes mecânicos. No momento em que a eletrônica assumiu o controle do motor e a ignição e injeção eletrônica aposentaram o distribuidor e o carburador, a principal ferramenta para apimentar levemente o motor passou a ser um laptop dotado de um programa capaz de modificar as instruções armazenadas no sistema eletrônico.

      Informações como o ponto de ignição, quantidade de combustível a ser injetado e até a pressão do turbo, quando é o caso, estão armazenadas na memória do circuito integrado, comumente chamado de chip. Ele faz parte do módulo de gerenciamento eletrônico, a centralina. Essa mudança, também conhecida por remapeamento, pode ser feita no chip original ou num outro copiado. Teoricamente, as vantagens do veneno eletrônico se refletem num melhor desempenho sem envolver a troca de peças mecânicas, possibilitando a reversão a qualquer momento. E a um custo relativamente baixo.

      Mas se é tão simples, por que o carro já não sai de fábrica programado para ter melhor desempenho?

      “Porque, na concepção de um motor, a fábrica faz diversos testes procurando o ajuste que melhor atenderá ao projeto do carro, respeitando normas ambientais e as diferenças entre motoristas, regiões e combustíveis” diz o responsável técnico pelo setor de pós venda da Audi, Lothar Werninhouse, diz o responsável pelo setor de pós-vendada Audi.

      Para Gino Montanari, engenheiro responsável por aplicações e sistemas da Magneti Marelli do Brasil, fabricante de módulo de gerenciamento, alterar as informações no chip não é tão simples. “A programação de um chip é o resultado de um longo período de trabalho em campo e em laboratório. O produto final leva em consideração uma lista de performance”, diz Montanari.

      (obs CM Racing: O brasileiro, como disse quem me mandou a matéria, vive em cima do muro… Meu colega engenheiro da FIAT, e falando em nome dela, perdeu uma ótima oportunidade de melhorar o Brasil por não falar a verdade, obrigação de qualquer bom cidadão, ainda mais sendo engenheiro, inclusive constando do manual de ética do CREA. Graças a isso, centenas de pessoas inocentes são enganadas, etc, custa caro ao país, até em termos do caro combustível importado, etc. Meus filhos, e os dele, pagarão caro por falta de ar, água, etc). Pobre Brasil…

      Para tirar a dúvida, levamos uma Parati Plus 1.0 16V por duas vezes à pista e comparamos a performance original com a do chip reprogramado. Depois de fazer as medições com a programação de fábrica, levamos a Parati para a All Car Racing, em São Paulo. Deixamos o carro pela manhã e o pegamos à tarde. O serviço ficou em 350 reais.

      De volta à pista, os números obtidos no segundo teste podem resfriar os ânimos daqueles que esperam o milagre da multiplicação dos cavalos.

      Na prova de aceleração de 0 a 100 houve uma discretíssima melhora de 0,38 segundos.

      Nas retomadas, os tempos também ficaram um pouco maior no teste de 40 a 100 km/h com ar-condicionado ligado: 38 segundos contra 35,5 do chip reprogramado.

      O pior resultado foi na velocidade máxima: a Parati fez 153 km/h com o motor remapeado e 156 km/h com o original.

      São diferenças inexpressivas, ainda que os testes tenham sido realizados em diferentes condições climáticas. Houve ganho, porém na redução de ruído interno, especialmente nas velocidades mais altas (veja no quadro).

      Para o diretor técnico da All Car Racing, Elcio Martins Jr., o resultado exprime a dificuldade de obter ganho num motor de baixa capacidade cúbica. “As alterações nos populares são muito pequenas”, afirma Martins.

      (obs CM Racing: porque o repórter não pergunta o porque TÉCNICO dessa pequena diferença nos populares??? E sendo tão pequenas, porque enganam o povo com falsas promessas???)

      Ele ressalta que os melhores números são obtidos nos carros mais potentes, pois as margens de ajuste são maiores.

      (obs CM Racing: porque o repórter não pergunta o porque TÉCNICO dessas margens maiores???)

      “A tecnologia utilizada pelos preparadores no Brasil vem do exterior, e lá os trabalhos são concentrados em carros turbinados e nos movidos a diesel.”

      (Obs CM Racing: Isso quer dizer que NÃO CONSEGUIMOS MAPEAR NADA NO BRASIL??? SÓ COPIAMOS O QUE OS ESTRANGEIROS FAZEM???)

      O fato é que, quando consultadas sobre a possibilidade da troca do chip no 1.0, nenhuma das 17 oficinas especializadas desaconselhou o serviço.

      E é bom saber que alguns carros não permitem esse tipo de alteração. É que os fabricantes dos módulos de gerenciamento estão desenvolvendo produtos para evitar as invasões não autorizadas. Alguns novos modelos passaram a ter a memória compartilhada por todo o sistema, o que o torna praticamente inviolável. Exemplos das versões que já apresentam o novo módulo são o Fiat Fire 1.0 oito válvulas, Fiat Fire 1.6, Renault Clio 1.0 16V e o Toyota Corolla.

      Nunca é demais lembrar que a troca do chip não é recomendada pelo fabricante. Portanto, se o carro estiver na garantia, é mau negócio. Ao decidir pela troca, escolha um local que tenha laboratório próprio e uma responsável pela reprogramação. Uma conversa com o técnico responsável demonstra o preparo da oficina.

      Muitas compram chips copiados e só fazem a instalação. Após instalado, observe se a partida do motor e a dirigibilidade não foram prejudicados – fique atento a solavancos nas trocas de marcha.

      Nunca deixe que o chip original seja remapeado.

      O correto é fazer a trabalho num outro chip. Assim você poderá reverter se o acerto não lhe agradar.

      Algumas empresas oferecem garantia do serviço de um ano. Os preços variam de acordo com o modelo. O valor médio para um modelo popular é de 300 reais. Para um Audi A3, o gasto fica em torno de 1200 reais.

      A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS TESTES FOI INEXPRESSIVA E NÃO JUSTIFICOU O INVESTIMENTO DE R$ 350,00 REAIS.

      Na minha opinião.

      “Andei com a Parati antes e depois da mudança eletrônica. Fiz a avaliação no caminho de ida e volta da redação até minha casa. Dirigi cerca de 70 km/h em cada uma das experiências, rodando na cidade e também em um trecho de rodovia. Passei por aclives, declives e no anda-e-pára do trânsito e não notei diferencia no desempenho. O Comportamento do carro foi o tempo todo igual.” Paulo Campo Grande – Editor especial.

      “A diferença é sutil. O carro responde com mais rapidez às solicitações do acelerador entre 2500 e 4000 giros, exigindo menos trocas de marcha. Ao encarar a mesma ladeira, com o chip a Parati mostrou mais disposição.” Ricardo Lopes – Repórter.

      Teste Quatro-Rodas

      Aceleração Original Alterado

      0 – 100 km/h 17,24 s 16,86 s

      0 – 1000 m 38,07 s 37,78 s

      135,4 Km/h 136,7 Km/h

      Retomada Original Alterado

      40 – 80 km/h em 3a 10,45 s 9,98 s

      80 – 120 km/h em 4a 16,94 s 16,41 s

      40 – 100 km/h em 5a 33,77 s 33,63 s

      c/ar c/ar

      40 – 80 km/h em 3a 10,65 s 10,12 s

      80 – 120 km/h em 4a 17,89 s 17,41 s

      40 – 100 km/h em 5a 38,00 s 35,50 s

      Velocidade máxima Original Alterado

      156 km/h 153 km/h

      Consumo Original Alterado

      Urbano 8,24 km/L 8,47 km/L

      Rodoviário 15,20 km/L 14,85 km/L

      Ruído Original Alterado

      Ponto-morto 45,4 dB 44,0 dB

      1ª em rotação máxima 74,5 dB 73,8 dB

      4ª 80 km/h 68,4 dB 65,3 dB

      5ª a 120 km/h 75,4 dB 72,3 dB

      CONSEQUÊNCIAS – Esses chips/produtos que “inventam” HPs, além de poluírem assustadoramente o meio ambiente, câncer, etc, geram:

      1) Monóxido de carbono, que é o resultado da queima incompleta do combustível devido a falta de oxigênio (ar), porque para baixarem a faixa de torque, e darem a sensação de mais HPs, eles entopem o motor de combustível. Esses motores não passam, nem vão passar, nos testes de emissões de gases, que juram que vão implantar em 2006. Peça a quem vende essas mágicas para dar por escrito – não adianta testar nas máquinas deles, pois também tem “chips/mágicas” – que seus carros não vão ser reprovados nos testes de emissões de gases.

      2) Hidrocarbonetos (HC), que são subprodutos da combustão incompleta, ou seja, combustível expelido sem ser queimado, porque para baixarem a faixa de torque, e darem a sensação de mais HPs, eles entopem o motor de combustível. Esses motores não passam, nem vão passar, nos testes de emissões de gases, que juram que vão implantar em 2006. Peça a quem vende essas mágicas para dar por escrito – não adianta testar nas máquinas deles, pois também tem “chips/mágicas” – que seus carros não vão ser reprovados nos testes de emissões de gases.

      Esse fenômeno também ocorre quando tiram a válvula termostática, e ai as paredes dos cilindros ficam frias facilitando a condensação do combustível, que dificulta a queima.

      4) A sonda Lambda não funciona abaixo de 300 graus, e como esses motores “mágicos” trabalham encharcados de combustível, a CPU do motor deixa de utilizar essa informação para economizar combustível e passa a trabalhar no regime de emergência, que dá prioridade a potência para evitar quebras do motor. O consumo de combustível, nessas condições, sobe em torno de 12 %. (dados VW jornal Março/Abril 2005)

      Existem certos “fabricantes” de chips que dizem que dão “laudos para legalização de veículos turbinados”. Vejamos a veracidade da propaganda enganosa:

      A Inspeção Técnica Veicular, ITV, foi criada em 1995, prevista no novo Código de Trânsito Brasileiro pela Lei 9.053/98. A resolução 25/98 mostra o que pode ser modificado no veículo, e que essa(s) alteração(ões) permitida(s) deve(m) ser regularizada(s) pelo Detran por meio de uma ITV feita por empresa credenciada pelo INMETRO, que emitirá um Certificado de Segurança Veicular, CVS. Verifique se essa “empresa” está credenciada pelo INMETRO. Do contrário, esses “laudos” não servem para nada…

      #179828
      Anônimo

        Bom artigo eloi :thumbup:

        #179830
        Anônimo

          Eh isso ai, Eloi! Ta de parabens pelo artigo…. nao ha magica…

          Triste e dificil de aceitar, mas nao ha magica :cry:

          #179832
          Anônimo

            Ainda bem, agora estou realmente convencido de que não vale a pena. :thumbup:

            #179834
            Anônimo

              Entao a gente esquece aquele topico legal? kkk

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