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Volkswagen aposta na digitalização e aponta a domínio mundial nos elétricos – Automóvel

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      A Volkswagen apresentou a sua estratégia Accelerate esta sexta-feira e reviu em alta as metas de quota de mercado nos veículos elétricos, pretendendo ser líder claro nos principais mercados em 2030.

      Um dos aspetos fundamentais da estratégia Accelerate passa por tornar a integração de software nos veículos e a experiência digital do cliente como competências centrais (core) no grupo. Nesse sentido, a fabricante alemã criou a unidade ID.Digital que irá disponibilizar remotamente (via wi-fi) atualizações a cada 12 semanas a partir já deste verão. Esta solução permite aos veículos manterem-se atualizados ao longo do seu ciclo de vida. 

      O grupo espera atingir mais de meio milhão de veículos ligados a esta rede dentro de dois anos.

      Novo modelo de negócio para atrair novos cliente e gerar mais receitas

      Ao tornar os veículos produtos baseados em software, o gigante alemão pretende abrir caminho a novos modelos de negócio baseado em dados que irão gerar novas fontes de receitas.

      Essas novas fontes de rendimentos ao longo do ciclo de vida do veículo passam por serviços de energia e carregamento, funções de software e condução autónoma.

      O grupo vai também simplificar a sua gama, com as novas gerações de veículos a terem um número de versões muito inferior ao atual. A personalização do veículo será algo que os clientes poderão fazer por via digital, ativando funções já instaladas mas que apenas são disponibilizadas após o cliente selecionar essa opção.

      A fabricante considera que este modelo permitirá reduzir de forma significativa a complexidade da produção do veículo.


      Melhoria da produtividade para financiar investimento

      O grupo tem previsto um investimento de 16 mil milhões de euros até 2025 para as tendências futuras de mobilidade elétrica, hibridização e digitalização. Para financiar este esforço, a Volkswagen definiu metas de rentabilidade e produtividade. 

      Assim, o grupo espera atingir uma margem operacional de pelo menos 6% em 2023 e mantida no longo prazo e tornar a empresa mais resiliente a flutuações no mercado.

      Até 2023, a meta é reduzir os custos fixos em 5%, aumentar a produtividade das fábricas a um ritmo de 5% ao ano e otimizar os custos de matérias-primas em 7%, tornando todas as regiões para território positivo. 

      Na América do Sul e EUA o objetivo é que o “break even” seja atingido no atual exercício fiscal.

      O dobro da ambição na Europa para carros elétricos

      A Volkswagen reviu para o dobro a meta de quota de mercado nos automóveis elétricos puros na Europa, traçando agora como objetivo uma fatia de mais de 70% em 2030, contra os anteriormente planeados 35%.

      Nos Estados Unidos e China as metas são de uma quota de mais de 50% no final da década.

      O grupo vai lançar pelo menos um novo modelo totalmente elétrico por ano, sendo que na primeira metade deste ano chega o 4×4 ID.4 GTX e, no segundo semestre, será lançado o desportivo ID.5. No outono também será lançado um SUV de sete lugares, o ID.6 X/Cross, para o mercado chinês.

      Para 2025 está planeado um carro 100% elétrico abaixo do ID.3 e com um preço de base de 20 mil euros.

      Apesar desta aposta na eletrificação, o grupo vai continuar a desenvolver veículos a combustão interna, nomeadamente nos modelos centrais, como o Golf, Tiguan, Passat, Tayron e T-Roc.

      “Vamos continuar a precisar de motores de combustão interna por mais algum tempo, mas devem ser tão eficientes quanto possível. A nova geração dos nossos modelos ‘core’ terão a mais recente tecnologia híbrida plug-in, com uma autonomia em modo elétrico de até 100 quilómetros”, assinalou Ralf Brandstätter, CEO da marca Volkswagen.

      Condução autónoma a partir de 2026 e alargada em 2030

      Por último, o projeto Trinity, com o lançamento do veículo previsto para 2026 irá permitir, logo de início, condução autónoma de nível 2+, com algumas melhorias face ao autopiloto da Tesla, por exemplo, e com vista a atingir o nível 4, em que os carros já têm um grande grau de autonomia e não requerem a intervenção humana na maioria das circunstâncias.

      “Não queremos que esta tecnologia seja um exclusivo para uma elite, por isso queremos dar-lhe escala para que seja acessível ao máximo de pessoas”, indicou Brandstätter.

      Reportagem no site

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