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Volkswagen lança Jetta GLI, seu sedã mais valente, como opção premium

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      Volkswagen lança Jetta GLI, seu sedã mais valente, como opção premium

      Lançamentos
      |
      05/06/2019
      |
      19h32

      Versão topo de linha, com motor 2.0 TSI turbinado de 230 cv, sai por R$ 145 mil

      PEDRO KUTNEY, AB

      Com o Jetta GLI, seu sedã mais valente, a Volkswagen está fazendo o 13º dos 20 lançamentos que prometeu para o Brasil entre 2017 e 2020. De olho no mercado de veículos premium, muito bem equipado e com motor a gasolina 2.0 TSI turbinado de bem-dispostos 230 cavalos, o modelo produzido no México chega por R$ 145 mil (o único opcional é o teto panorâmico, por R$ 5 mil), o que dá a ele fôlego para brigar com concorrentes de marcas de luxo, com a oferta de alto volume de equipamentos e sistemas tecnológicos, por preço menor.

      Gustavo Schmidt, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen do Brasil, estima que o GLI, posicionado no topo da gama do sedã, deverá representear algo como 15% das vendas da família Jetta no País, que em sua sétima geração, lançada no mercado brasileiro em setembro passado, conta com outras três versões: 250 TSI (R$ 100 mil), Confortline (R$ 110 mil) e R-Line (R$ 120 mil), todas equipadas com motor turbo 1.4 de 150 cv. A projeção é que a chegada do GLI faça aumentar as vendas mensais do modelo da média atual de 800 unidades/mês para perto de mil, contribuindo com 150 a 200 veículos a mais por mês.

      Mesmo que pequena, será mais uma ajuda para a Volkswagen manter seu bom desempenho no mercado brasileiro. Em maio a marca obteve participação nas vendas totais acima de 16%, o melhor índice desde fevereiro de 2015, em boa medida impulsionado pelo SUV compacto T-Cross, que em seu primeiro mês nas concessionárias emplacou cerca de 4 mil unidades.

      “Sempre que lançamos uma nova versão de um carro existe alguma canibalização sobre as outras opções, mas projetamos que 70% das vendas do Jetta GLI sejam de novos clientes do sedã, porque nesta configuração e faixa de preço ele não tem concorrentes”, avalia Gustavo Schmidt.

      Os novos clientes podem vir tanto de cima como de baixo, já que a configuração e o preço do Jetta GLI foram ajustados em favor de uma boa relação custo-benefício, atraindo compradores para a opção mais barata no mercado brasileiro de carro esportivo, potente e bem-equipado; ao mesmo tempo em que pode incentivar alguns clientes mais abastados a tomar a decisão racional de gastar de R$ 20 mil a R$ 30 mil menos em um sedã que oferece potência e tecnologia equivalentes a automóveis de luxo. O GLI é R$ 5 mil mais barato até do que o Golf GTI fabricado no Brasil, que usa o mesmo powertrain. Schmidt lembra ainda que ao longo de seus três anos de garantia o Jetta inclui em seu preço três revisões, equivalentes a R$ 1.620.

      O Jetta não é propriamente um carro de luxo e seu acabamento interior, com revestimentos plásticos um tanto rústicos, deixa isso evidente. Nos Estados Unidos, por exemplo, o modelo é considerado uma opção de entrada naquele mercado, onde a versão básica 1.4 do sedã foi apresentada no ano passado por US$ 18 mil. Mas a versão GLI, pela primeira vez lançada no Brasil, agrega itens, sistemas tecnológicos e motor de alto desempenho de automóveis de maior valor, o que disfarça bem sua simplicidade.

      UM JETTA ACERTADO, EQUIPADO E BEM-DISPOSTO

      Classificado pela Volkswagen como “o melhor Jetta de todos os tempos”, a versão GLI do modelo é de fato muito bem acertada – mais um bem-sucedido projeto construído sobre a plataforma modular MQB, que hoje é base para mais de duas dezenas de carros do Grupo VW no mundo.

      O comportamento dinâmico do Jetta GLI é exemplar, combinando suspensão firme e confortável com direção elétrica precisa, de rigidez progressiva; o motor 2.0 turbinado oferece condução divertida com acelerações muito espertas, todo o torque de 300 Nm já está disponível a partir de 1.500 rpm, o turbo parece andar sempre “cheio”, sem engasgos; a transmissão automática de dupla embreagem e seis velocidades faz trocas rápidas e quase imperceptíveis.

      Essa combinação faz jus à sigla GLI – de Gran Luxury Injection, nascida nos anos 1980 para identificar nos Estados Unidos os sedãs esportivos da VW, derivada da denominação GTI (Gran Turismo Injection) dos hatches de alta performance da marca alemã. Com efeito, o Jetta GLI é o sedã médio de desempenho mais esportivo disponível no mercado, que segundo a fabricante acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h.

      A eletrônica oferece a seleção de quatro modos de condução: “Eco”, que privilegia a economia de combustível; “Normal”, que mantém os ajustes originais de fábrica; “Sport” para uma “tocada” mais esportiva; e “Individual”, para ajustar os parâmetros de direção e transmissão da forma que o motorista preferir. Além de alterar rigidez do volante e a velocidade das trocas de marchas (que também podem ser feitas manualmente nas aletas do volante), cada modo de operação escolhido também muda o ruído do motor, o funcionamento do ar-condicionado e a iluminação do painel, que pode ser ajustada em 10 (!) tonalidades diferentes – no modo esportivo, por exemplo, os LEDs do painel ficam vermelhos.

      Com comprimento de 4,7 m e entre-eixos de 2,68 m, o Jetta é bastante confortável e no caso do GLI os bancos e volante são revestidos em couro com costuras vermelhas. No entanto, para um carro que quer ser de nível superior, falta melhor acabamento nos painéis de portas e uma saída de ar-condicionado na parte traseira. Só o banco do motorista tem ajuste elétrico e ventilação para resfriamento ou aquecimento.

      Por fora, a aparência já agradável do Jetta regular foi melhorada na versão GLI com elementos como para-choque dianteiro mais proeminente integrado ao spoiler, grade hexagonal superior em formato de colmeia com friso horizontal vermelho conectando os faróis, saias laterais, rodas de 18”, difusor de ar traseiro, faróis e lanternas full LED.

      Quase todos os sistemas eletrônicos de segurança e auxílio à condução disponíveis na plataforma MQB estão incluídos de série no Jetta GLI, a começar pelo volante multifuncional, freio de estacionamento elétrico com função hold para o para-e-anda do trânsito, quadro de instrumentos 100% digital e tela tátil multimídia de 8” (com funções de navegação, espelhamento do smartphone, controle do sistema de som Beats de 300 W, diagnóstico do carro e configurações do modo de condução).

      Também está presente o start-stop de segunda geração, que desliga o motor pouco antes da parada total do veículo, para aumentar um pouco a economia em uso urbano. O consumo declarado de gasolina medido pelo Inmetro é de 9,9 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada.

      O ACC (controle adaptativo de velocidade de cruzeiro) regula automaticamente a aceleração e frenagem para manter distância segura do carro adiante e também funciona no para-e-anda do trânsito.

      Segurança passiva e ativa de série é representada por seis airbags, fixação Isofix de cadeira infantil, controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (ASR), frenagem automática de emergência (AEB), freios a disco nas quatro rodas, sistema XDS que ajusta o torque das rodas nas curvas para garantir maior estabilidade, alerta de proximidade do carro à frente quando este está a menos de 1 segundo em velocidades superiores a 65 km/h.

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